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sábado, 28 de março de 2015

Domingo de Ramos




Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

(...) Levaram Jesus ao lugar do Gólgota,
quer dizer, lugar do Calvário.
Queriam dar-Lhe vinho misturado com mirra,
mas Ele não o quis beber.
Depois crucificaram-n’O.
E repartiram entre si as suas vestes,
tirando-as à sorte, para verem o que levaria cada um.
Eram nove horas da manhã quando O crucificaram.
O letreiro que indicava a causa da condenação
tinha escrito: «Rei dos Judeus».
Crucificaram com Ele dois salteadores,
um à direita e outro à esquerda.
Os que passavam insultavam-n’O
e abanavam a cabeça, dizendo:
«Tu que destruías o templo e o reedificavas em três dias,
salva-Te a Ti mesmo e desce da cruz».
Os príncipes dos sacerdotes e os escribas
troçavam uns com os outros, dizendo:
«Salvou os outros e não pode salvar-Se a Si mesmo!
Esse Messias, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para nós vermos e acreditarmos».
Até os que estavam crucificados com Ele O injuriavam.
Quando chegou o meio-dia,
as trevas envolveram toda a terra
até às três horas da tarde.
E às três horas da tarde, Jesus clamou com voz forte:
«Eloí, Eloí, lemá sabactáni?».
Que quer dizer:
«Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonastes?».
Alguns dos presentes, ouvindo isto, disseram:
«Está a chamar por Elias».
Alguém correu a embeber uma esponja em vinagre
e, pondo-a na ponta duma cana,
deu-Lhe a beber e disse:
«Deixa ver se Elias vem tirá-l’O dali».
Então Jesus, soltando um grande brado, expirou.
O véu do templo rasgou-se em duas partes de alto a baixo.
O centurião que estava em frente de Jesus,
ao vê-l’O expirar daquela maneira, exclamou:
«Na verdade, este homem era Filho de Deus».