sábado, 18 de agosto de 2012

João Sequeira, um novo acampaKi, muito entusiasmado!


Este é o meu primeiro testemunho dum Acampaki, o relato do meu primeiro Acampaki, e minha primeira atividade do Carmo Jovem. Ainda há muito que não sei sobre o Carmo Jovem e que gostaria de descobrir, mas para isso há tempo. Agora é tempo de falar do VI Acampaki visto dos olhos de um novato.
Quando a Maria me convidou para isto, aceitei imediatamente, primeiro porque sempre quis acampar, e nunca tivera oportunidade de o fazer, em segundo porque estaria lá a minha namorada, com quem nunca tive oportunidade de estar tanto tempo, e em terceiro porque era uma atividade religiosa, que me permitiria ter um contacto mais próximo de Deus como nunca tive oportunidade de experimentar. Assim, sendo algo tão oportuno, não tinha grande alternativa senão aceitar. E lá fui.
O Acampaki não esteve abaixo das espectativas. Ainda que eu não soubesse com que contar, esperava no mínimo estar bons tempos com boa gente e divertir-me com o que o Carmo tivesse ali para oferecer. Foi muito mais que isso. Logo do início percebi que ali era diferente. Se não fosse pelo facto de ter uma piscina a céu aberto com uma vista magnífica, ou haver um guião que anunciava uma vida de oração mais intensiva do que esperava, a hospitalidade instantânea com que me receberam todos os meus colegas acampakianos e a naturalidade com que se faziam certas coisas que no mundo exterior seriam vistas como absurdas provava que a vivência naquele acampamento ia mudar-me. E assim foi.
Desde o “Amigo secreto” até aos saraus, o acampaki tinha tudo para fornecer um ambiente de forte e agradável convivência entre os participantes. Atividades que exigiam poucos meios, mas grande imaginação e esforço, os quais creio terem vindo principalmente das magníficas coordenadoras, a Ana e a João, e do singular Frei João.
Mas a parte religiosa também não podia ser descorada, e não foi. Desde as orações até à hora do silêncio, com uma importante escala pelas confissões, nunca me senti chamado à missão cristã como na Quinta do Menino Jesus de Praga. Uma vez mais, calorosos parabéns a quem tenha tido a energia de organizar tais eventos.
Assim, não hesito em dizer, o Acampaki foi uma experiência que mudou a minha vida como nenhuma outra, e se hoje uso o meu escapulário carmelita enquanto escrevo isto, é porque fiquei verdadeiramente tocado por uma experiência à qual poucos se atrevem a ir, mas onde não falta boa disposição, trabalho e religião. Parabéns a todos os meus colegas acampakianos, às coordenadoras, ao Frei João e à Maria, sem a qual não teria usufruído de tal experiência.

Dum entusiasmado acampakiano
João Sequeira