domingo, 28 de junho de 2015

Domingo XIII do Tempo Comum



Evangelho segundo São Marcos

Naquele tempo, depois de Jesus ter atravessado de barco para a outra margem do lago, reuniu-se uma grande multidão à sua volta, e Ele deteve-Se à beira-mar. Chegou então um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados. Entretanto, vieram dizer da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?». Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé». E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações? A menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talita Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: Levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.

domingo, 21 de junho de 2015

Papa desafia os jovens a ir contra a corrente



O Papa Francisco encerrou hoje o primeiro de visita a Turim, no norte da Itália, num encontro com mais de 90 mil jovens, aos quais pediu que contrariem o hedonismo contemporâneo.
“O amor está nas obras, no comunicar, mas o amor é muito respeitoso das pessoas, não usa as pessoas e isso é o amor casto. A vós jovens deste mundo, neste mundo hedonista, neste mundo onde apenas o prazer tem publicidade, passar bem, gozar a vida, eu digo-vos: sede castos, sede castos”, apelou, num momento de diálogo com os participantes.
O pontífice argentino propôs um amor que considere “sagrada a vida da outra pessoa”, admitindo que “não é fácil” dizer: “Eu respeito-te, eu não quero usar-te”.
O Papa recordou os jovens que acabam nas dependências ou se suicidam, bem como aqueles que, “para fazer alguma coisa, por um ideal”, se prestam a “lutar com os terroristas”.
Francisco convidou todos a aprender com as lições do século passado, quando se viveram massacres perante a “indiferença” dos grandes poderes, como aconteceu no caso da Arménia ou no Holocausto.
“Os grandes poderes tinham fotografias das linhas ferroviárias que levavam os comboios aos campos de concentração, como Auschwitz, para matar os judeus e também os cristãos, os ciganos, os homossexuais, para matá-los lá. Digam-me, porque é não as bombardearam? O interesse”, exemplificou.
O Papa recordou também os cristãos que “sofreram e foram mortos” nos ‘lager’ de Estaline, na antiga União Soviética, enquanto “as grandes potências dividiam a Europa como um bolo”.
O encontro na Praça Vittorio reuniu jovens das paróquias da região do Piemonte, cuja capital é Turim, e contou com a presença simbólica da cruz das Jornadas Mundiais da Juventude, a caminho de Cracóvia (Polónia), que em 2016 vai acolher a iniciativa internacional.
Francisco desafiou as novas gerações a viver em vez de “viver pela metade” (vivacchiare), lamentando que muitos jovens “envelheçam depressa” e se “reformem aos 20 anos”.
A intervenção voltou ao tema de uma III Guerra Mundial, combatida “aos bocados”, alimentada pela “hipocrisia” de muitos.
“Eu lembro-me só de uma coisa: dirigentes, empresários que se dizem cristãos e fabricam armas”, denunciou.
O Papa declarou que quem confia “apenas nos homens” está “perdido”: “Eu, quando vou dar o voto a um candidato, posso confiar que não leva o meu país para a guerra?”.
“No sistema económico mundial não estão o homem e a mulher no centro, como Deus quer, mas antes o deus dinheiro. E tudo se faz por dinheiro”, alertou.
Francisco falou de improviso, deixando de lado o discurso que tinha preparado, à imagem do que acontecera no encontro com os Salesianos. (Agência Ecclesia)

sábado, 20 de junho de 2015

Domingo XII do Tempo Comum




Evangelho segundo São Marcos

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos seus discípulos: «Passemos à outra margem do lago». Eles deixaram a multidão e levaram Jesus consigo na barca em que estava sentado. Iam com Ele outras embarcações. Levantou-se então uma grande tormenta e as ondas eram tão altas que enchiam a barca de água. Jesus, à popa, dormia com a cabeça numa almofada. Eles acordaram-n’O e disseram: «Mestre, não Te importas que pereçamos?». Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: «Cala-te e está quieto». O vento cessou e fez-se grande bonança. Depois disse aos discípulos: «Porque estais tão assustados? Ainda não tendes fé?». Eles ficaram cheios de temor e diziam uns para os outros: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».

«Laudato si»: Papa Francisco lança alerta sobre o meio ambiente



O Papa propõe na sua nova encíclica ‘Laudato si’ uma mudança de fundo na relação da humanidade com o meio ambiente, alertando para as consequências já visíveis do aquecimento global e das alterações climáticas.
“As mudanças climáticas são um problema global com graves implicações ambientais, sociais, económicas, distributivas e políticas, constituindo atualmente um dos principais desafios para a humanidade”, escreve Francisco, que assina o primeiro documento do género inteiramente dedicado a questões ecológicas.
O texto fala numa “raiz humana” da crise ecológica, que o Papa diz ser possível superar, entre outras medidas, “substituindo os combustíveis fósseis e desenvolvendo fontes de energia renovável”.
Francisco considera que há “um consenso científico muito consistente” a respeito do “preocupante aquecimento do sistema climático”, acompanhado por um aumento do nível do mar, “sendo difícil não o relacionar ainda com o aumento de acontecimentos meteorológicos extremos”.
Nesse sentido, o novo documento contesta um modelo de desenvolvimento baseado no “uso intensivo de combustíveis fósseis”, que está no centro do sistema energético mundial.
“A tecnologia baseada nos combustíveis fósseis – altamente poluentes, sobretudo o carvão mas também o petróleo e, em menor medida, o gás – deve ser substituída, progressivamente e sem demora”, apela.
O Papa argentino defende ainda a necessidade de uma redução de gases com efeito de estufa, o que “requer honestidade, coragem e responsabilidade, sobretudo dos países mais poderosos e mais poluentes”.
A encíclica admite que há outros fatores que contribuem para as alterações climáticas, mas recorre a conclusões de “numerosos estudos científicos” para sustentar que “a maior parte” do aquecimento global se deve “à alta concentração de gases com efeito de estufa”, emitidos sobretudo “por causa da atividade humana”.
As mudanças climáticas são um problema global com graves implicações
“As previsões catastróficas já não se podem olhar com desprezo e ironia”, avisa Francisco, para quem o atual ritmo de “consumo, desperdício e alteração do meio ambiente” é insustentável e vai “desembocar em catástrofes”.
Face ao atual debate na comunidade científica e política, o Papa propõe que se siga o “princípio de precaução”, que permite a proteção dos mais fracos, com “poucos meios para se defender e fornecer provas irrefutáveis”.
encíclica com 246 números, divididos em seis capítulos, fala da “relação íntima entre os pobres e afragilidade do planeta” e lança várias críticas a um “novo paradigma e formas de poder que derivam da tecnologia”, desafiando a comunidade internacional a “procurar outras maneiras de entender a economia e o progresso”.
Francisco convida a reconhecer “o valor próprio de cada criatura”, o “sentido humano da ecologia”, e considera que face a temas tão complexos existe a necessidade de “debates sinceros e honestos”.
O Papa recorda “a grave responsabilidade da política internacional e local”, condenado o aborto e a “cultura do descarte”, num texto que apresenta a proposta dum “novo estilo de vida” para a humanidade.
“Se a tendência atual se mantiver, este século poderá ser testemunha de mudanças climáticas inauditas e duma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós”, alerta. (Agência Ecclesia)

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Dia da Família Carmelita - Reportagem fotográfica

Cada ano, no dia 10 de Junho, a família carmelita reúne-se para conviver, partilhar, celebrar. Este ano o Dia da Família Carmelita realizou-se no nosso convento de Viana do Castelo. Aqui deixamos algumas fotografias para recordar...


















sábado, 6 de junho de 2015

Solenidade | Corpo e Sangue de Cristo



Evangelho segundo São Marcos

No primeiro dia dos Ázimos, em que se imolava o cordeiro pascal, os discípulos perguntaram a Jesus: «Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?». Jesus enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade. Virá ao vosso encontro um homem com uma bilha de água. Segui-o e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: «O Mestre pergunta: Onde está a sala, em que hei-de comer a Páscoa com os meus discípulos?». Ele vos mostrará uma grande sala no andar superior, alcatifada e pronta. Preparai-nos lá o que é preciso». Os discípulos partiram e foram à cidade. Encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito e prepararam a Páscoa. Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, recitou a bênção e partiu-o, deu-o aos discípulos e disse: «Tomai: isto é o meu Corpo». Depois tomou um cálice, deu graças e entregou-lho. E todos beberam dele. Disse Jesus: «Este é o meu Sangue, o Sangue da nova aliança, derramado pela multidão dos homens. Em verdade vos digo: Não voltarei a beber do fruto da videira, até ao dia em que beberei do vinho novo no reino de Deus». Cantaram os salmos e saíram para o monte das Oliveiras.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Hino da JMJ Cracóvia 2016

Depois do lançamento oficial do hino da JMJ Cracóvia 2016, começam a ser lançadas várias versões noutras línguas! Enquanto não sai a versão portuguesa, escuta esta versão argentina em espanhol.