segunda-feira, 28 de novembro de 2011

REGRA JOVEM DO CARMO


«Nesta família guardamos a Regra de Nossa Senhora do Monte Carmelo. Tudo o que seja para glória e louvor do Senhor e da gloriosa Virgem Maria cujo habito vestimos».
[Vida 36, 26.28]


REGRA JOVEM DO CARMO INSPIRADA NA REGRA
QUE S. ALBERTO DE JERUSALÉM OUTORGOU AOS CARMELITAS


Prólogo

[Saudação]
Nós, os Carmelitas, chamados pelo Espírito do Ressuscitado a servirmos a Igreja, saudamos em Maria, a Senhora do Carmo, todos os que no mundo actual querem viver a sua fé segundo o nosso carisma.

[O Seguimento do Ressuscitado]
Muitas vezes e de muitas maneiras, ao longo da sua história a Igreja estabeleceu como cada um dos seus filhos, qualquer que seja a sua forma de vida, deve viver no obséquio de Jesus Cristo. De acordo com o nosso projecto de vida em comum, nós, os Carmelitas, comprometemo-nos a viver esta fórmula de vida que vos apresentamos:


Estruturas de vida em comum

[1. O responsável e os conselhos evangélicos] 
Estabelecemos que cada Comunidade tenha um responsável que deve ser eleito para esta missão com a aprovação dos membros que a integram. Na presença dele prometereis os conselhos evangélicos e mutuamente vos ajudareis a manter a promessa feita. São os conselhos evangélicos 3 atitudes ou formas de vida: a) Pobreza: viver sem estar apegado aos bens materiais e partilhá-los com os demais; b) Obediência: ter um espírito de serviço e de disponibilidade para com as necessidades da Comunidade. c) Castidade: amadurecer na afectividade e no amor.

[2. Lugares onde reunir]
Podereis fixar os vossos lugares de encontro onde julgardes mais adequado e conveniente segundo o vosso projecto de vida, e segundo o acordo dos membros da Comunidade.

[3. A cela dos irmãos]
Além das reuniões, e tendo em conta o trabalho que cada membro da Comunidade desempenha na sociedade, cada um de vós buscará tempo para a oração, para a reflexão sobre a vida e para a leitura espiritual, segundo o tema que a própria Comunidade tenha determinado periodicamente.

[4. Tempo de partilha]
Procurai que o vosso tempo livre seja um lugar de encontro com os restantes membros da Comunidade, partilhando assim o alimento e o lazer; tende sempre presente a Cristo entre vós.

[5. A fidelidade à cela]
Perante um qualquer acontecimento ou mudança que aconteça na vossa vida partilhai-o com a Comunidade para receberdes o seu conselho e o seu apoio, e assim vos mantereis fiéis à vossa vida espiritual.

[6. O serviço do Responsável] 
Que a vossa Comunidade seja acolhedora e hospitaleira. Quando alguém vier visitar-vos seja o vosso Responsável aquele que, em nome da Comunidade, se ocupe do seu acolhimento. E em tudo mais que se houver de fazer, tenha-se em conta a sua opinião e dialogue-se em comum.

[7. A Palavra, plenitude da solidão] 
Todos e cada um dos membros da Comunidade se comprometa pessoalmente a ler, meditar e interiorizar a Palavra de Deus, e, desde a Palavra a realizar convenientemente as tarefas do dia-a-dia.

[8. A celebração do louvor]
Seja a oração um distintivo da vossa Comunidade, de tal forma que, cada membro da Comunidade chegue a descobrir em comum o sentido da oração na vida cristã.

[9. Comunhão de bens e pobreza]
Nenhum irmão diga que algo é propriedade sua; antes tereis tudo em comum. Por isso, a Comunidade disporá de um fundo comum que sirva para responder as necessidades materiais que surjam e para colaborar com o apostolado da Igreja.

[10. Lugar da oração e da eucaristia] 
Em cada reunião da Comunidade esta dedicará um tempo apropriado para a oração. E acordar-se-á, periodicamente, uma celebração comunitária da Eucaristia, sempre e quando as circunstâncias o permitam.

[11. Diálogo e correcção fraterna] 
No dia do vosso encontro, ou num outro dia se for necessário, exercei o diálogo em função do crescimento humano e espiritual da Comunidade. Nestas ocasiões corrigi-vos mutuamente e com caridade as faltas e perdoai-vos os desaguisados que tenham podido surgir entre os irmãos.


Ascese corporal

[12-13. Jejum e abstinência] 
Frente a um mundo que defende e promove os valores da insolidariedade, do consumismo, da injustiça e da violência, cada membro da Comunidade se absterá de seguir todas as atitudes que favoreçam tal. E na revisão de vida da Comunidade se insistirá na vivência deste compromisso.


Para fortificar o homem interior

[14. O combate espiritual] 
Porque a vida do homem é um tempo de luta; e porque todos os que se decidem a seguir a Cristo vivem em contradição com os valores deste mundo, a Comunidade procurará revestir-se com a armadura de Deus para se manter unida e forte: a) vivei, pois, a vossa afectividade com maturidade; b) procurai ter pensamentos santos; c) revesti-vos com a couraça da justiça, por forma a que ameis o Senhor vosso Deus com todo o coração e com toda a mente e com todas as forças, e ao vosso próximo como a vós mesmos; d) sede fortes na fé a fim de vencerdes a tentação, pois sem fé é impossível agradar a Deus. Senti-vos transformados pelo Senhor, por forma a que só n’Ele ponhais a vossa esperança. e) Finalmente, a espada do Espírito, isto é, a Palavra de Deus, habite em toda a sua riqueza na vossa boca e nos vossos corações, e aquilo que devais fazer fazei tudo segundo a Palavra de Deus.

[15. O trabalho]
Que cada membro da Comunidade desempenhe um trabalho digno que o realize como pessoa e que o identifique como um ser útil para a sociedade e para a construção do Reino. Nisto tendes o ensino e o testemunho exemplar do Apóstolo Paulo, por cuja boca falava Cristo e que foi constituído e dado por Deus como pregador e mestre das gentes na fé e na verdade: se o seguirdes não vos enganareis. «Nós vivemos entre vós, diz o Apóstolo, trabalhando com canseira, dia e noite, para não sermos pesado a nenhum de vós. Não que não tivéssemos o direito a sermos alimentados, mas para vos darmos com a nossa maneira de actuar um exemplo para imitar. Quando estávamos entre vós repetíamos com insistência: se alguém não quer trabalhar também não coma. Porém, já ouvimos dizer que alguns de vós não trabalham e andam irrequietos de cá para lá. A esses advertimos, e os exortamos no Senhor Jesus Cristo a trabalhar, a deixar o ‘diz-que-disse’ e a ganhar o próprio pão. Este caminho é santo e bom: segui-o»

[16. O silêncio]
Por entre este mundo de pressas e de ruídos buscareis a solidão a fim de vos encontrardes convosco mesmos e com Deus. Evitai as críticas, as calúnias e as murmurações.


Serviço e autoridade na Comunidade madura

[17. O Prior, servo humilde]
O responsável da Comunidade tenha sempre presente na mente e na prática aquilo que diz o Evangelho: «aquele que entre vós quiser ser o maior, seja o vosso servo; e o que entre vós quiser ser o primeiro, seja o vosso escravo».

[18. A obediência ao Prior] 
Vós os membros da Comunidade respeitareis a figura do responsável, considerando que foi colocado no meio de vós por vontade de Deus e para vosso serviço. Trabalhareis com ele co-responsavelmente no andamento da Comunidade.


Epílogo

[Fidelidade generosa e discernimento]
Esta adaptação de tão grande proveito da norma de vida do Carmo nós vo-la apresentamos na esperança de que, servindo-vos das adaptações que julgueis necessárias, vos decidais a seguir o nosso carisma. Que este projecto alcance os seus objectivos: irmanar-nos na família do Carmo e nos aproxime ao Pai através da mediação da Virgem, Nossa Mãe e Senhora.

Dia da Fundação da Ordem dos Carmelitas Descalços





domingo, 27 de novembro de 2011

1º Domingo do ADVENTO


«O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!»
(Marcos 13, 33-37)




O Advento começa com este grito de Jesus, várias vezes repetido: Vigiai!
Põe-te alerta. Prepara-te.
O Advento é o tempo das surpresas. E se não estás atent@, vigilante, elas passam-te ao lado e a tua vida fica na mesma.
Vigia, fica atent@, porque Deus vai aparecer na tua vida. De surpresa. Onde menos esperas. De formas que nem imaginas.
Vigia. Prepara-te para encontrar o inesperado.


Mantém-me atento/a, Senhor.
Se os meus olhos se começarem a fechar, acorda-me.
Se me distrair, chama-me a atenção.
Este Advento é o tempo em que quero acolher, com o coração e com a vida, as surpresas que trazes para mim.
A surpresa que és Tu, feito presente na minha vida.
 

ADVENTO




Quatro semanas de qualidade

Para preparar o Natal, os cristãos Têm um tempo chamado Advento. São quatro semanas para aumentar a esperança e reencontrar as razões profundas da nossa alegria.
O Deus verdadeiro que Se mostrou em Jesus de Nazaré quer fazer de nós gente feliz. E para isso vem ao nosso encontro. A sua presença na nossa vida ajuda-nos a superar as dificuldades. A sua companhia permite-nos ultrapassar os fracassos.
Ele é como uma luz que nos indica um caminho seguro para uma vida de alta qualidade.
Advento é o tempo para colocar o coração em sintonia com o Deus-Menino. É o tempo para aprender de novo o que é a beleza e a ternura.

Neste tempo de Advento, tu mereces encontrar em cada dia um tempo de qualidade.
Um tempo para rezar melhor.
Um tempo para te encontrares com Deus que nos fala.
Um tempo para escutares as propostas de esperança que Deus te faz.
Bom Advento!

sábado, 26 de novembro de 2011

DOMINGO I DO ADVENTO


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos e vigiai, porque não sabeis quando chegará o momento. Será como um homem que partiu de viagem: ao deixar a sua casa, deu plenos poderes aos seus servos, atribuindo a cada um a sua tarefa, e mandou ao porteiro que vigiasse. Vigiai, portanto, visto que não sabeis quando virá o dono da casa: se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha; não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir. O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai!». [Mc 13, 33-37]

sábado, 19 de novembro de 2011

DOMINGO XXXIV DO TEMPO COMUM

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quando o Filho do homem vier na sua glória com todos os seus Anjos, sentar-Se-á no seu trono glorioso. Todas as nações se reunirão na sua presença e Ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos; e colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: ‘Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me’. Então os justos Lhe dirão: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome e Te demos de comer, ou com sede e Te demos de beber? Quando é que Te vimos peregrino e Te recolhemos, ou sem roupa e Te vestimos? Quando é que Te vimos doente ou na prisão e Te fomos ver?’. E o Rei lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes’. Dirá então aos que estiverem à sua esquerda: ‘Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar’. Então também eles Lhe hão-de perguntar: ‘Senhor, quando é que Te vimos com fome ou com sede, peregrino ou sem roupa, doente ou na prisão, e não Te prestámos assistência?’. E Ele lhes responderá: ‘Em verdade vos digo: Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer’. Estes irão para o suplício eterno e os justos para a vida eterna». [Mt 25, 31-46]

S. Rafael de S. José

 


«se queres ser perfeito e santo cumpre os teus deveres com fidelidade».
Exortações de S. Rafael de S. José

Hoje é o dia da memória litúrgica de S. Rafael de S. José ou Rafael Kalinowski, um dos maiores Santos carmelitas e um grande exemplo para os jovens. A vida deste Santo polaco é repleta de aventura, sacrifício, corajem, dedicação aos outros e principalmente aos jovens, compaixão e muito amor ao Carmo e a Nossa Senhora. Rafael Kalinowski foi Santo na Terra e teve o Céu, também cada um de nós pode ter o CÉU (SKY) se santificar a sua vida AGORA (NOW).

Se queres saber um pouco mais sobre a vida deste Santo

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Todos os Santos Carmelitas - Festa





Esta é a gota da fama onde estão algumas das nossas Estrelas e Ídolos Carmelitas, bem como tantos e tantos carmelitas anónimos, consagrados, seculares e leigos que fizeram da sua vida uma eterna fonte de santidade.
Hoje é o seu dia e os jovens carmelitas alegram-se com os seus ensinamentos, Dons, Graças e Bençãos.

sábado, 12 de novembro de 2011

DOMINGO XXXIII DO TEMPO COMUM

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: "Senhor, entregaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei". Respondeu-lhe o senhor: "Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor"». [Mt 25, 14-15.19-21]

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

VI ENTREFITAS > Notas Finais


ÁGORA, by Alejandro Amenábar

Entre amigos estivemos no Sábado.
O Carmo Jovem reuniu-se em Caíde de Rei para mais uma actividade, desta vez o VI Entrefitas.

Éramos para lá de muitos – de Avessadas, de Caíde, daqui e dali, de Paços de Gaiolo, de Braga… – e de Viana do Castelo tínhamos uma nova contratação, o Simão, que esperemos que volte e revolte porque não admitimos desistências!


À chegada, a Sónia recebeu-nos em sua casa com um delicioso jantar. Das panelas em cima do fogão a lenha, saía um cheirinho maravilhoso, todos os temperos e aromas de uma comida feita com amizade. Não faltaram as castanhas estaladiças e um genuíno Porto para rematar. A D. Sílvia, mãe da Sónia e da Tuxana, está de parabéns, e muito agradecidos estamos a esta família que, com o Sr. Alexandre Ferraz à cabeça, sempre nos recebe à farta! Avisámos que éramos cinco mas aparecemos oito e o manjar multiplicou-se e dava para muitos mais. Mistérios da cozinha? Artes mágicas da cozinheira? Não! Partilha e amizade carmelita no seu melhor.

Mas a hora adiantava-se e era necessário seguir até à sede da Junta de Freguesia, onde a sessão de cinema nos esperava. Ágora, de Alejandro Amenábar, era o filme proposto pelo Coordenação do Movimento.


A sinopse da película informa que o mesmo se passa no século IV., no Egipto, sob o poder do Império Romano. Ali, violentos confrontos sociais e religiosos invadem as ruas de Alexandria… Presa entre paredes, sem poder sair da lendária Biblioteca da cidade, a brilhante astrónoma, Hypatia, com a ajuda dos seus discípulos, faz tudo para salvar os documentos da sabedoria do Antigo Mundo… Entre os discípulos, encontram-se dois homens que disputam o seu coração: o inteligente e privilegiado Orestes e o jovem Davus, escravo de Hypatia, dividido entre o amor secreto que nutre por ela e a liberdade que poderá ter ao juntar-se à imparável vaga de cristãos.

À medida que o filme passava na tela no meu pensamento fervilhavam algumas considerações que, nos últimos tempos, me têm suscitado interesse.


A primeira prende-se com o facto de constatar que vivemos num tempo em que é de bom tom não ser Católico, não ir à Missa e muito menos cumprir os rituais sagrados. A presença na igreja reduz-se àqueles momentos tidos como inevitáveis, ou seja, um amigo que casa ou um familiar que morre, casamentos, baptizados e funerais e pouco mais. Mesmo os católicos praticantes sentem por vezes um grande constrangimento em assumir a sua crença entre os seus pares.

Vivemos no século da tecnologia e do mundo virtual, do rápido acesso à informação, do consumismo desenfreado de tudo o que é de desgaste rápido e não implique esforço de entendimento. Achamo-nos por isso mais livres, pois temos tudo o que queremos e, salvo excepções, quando queremos. Chegamos até a pensar que já bastaram as restrições dos quarenta anos de ditadura salazarista e da trilogia Deus, Pátria, Família e de tudo o que isto implicava. A laicização do Estado, proporcionada pela Revolução de Abril, parece-me mal interpretada. Melhor dizendo, a liberdade de escolha, neste caso de um credo religioso, num Estado democrático foi sendo substituída por esta nova forma de imposição, invisível, é certo, porque não é legislada mas emocionalmente sentida pelos crentes, de que frequentar a Igreja é sinónimo de obscurantismo, de pequenez, de inculto, de tacanho.

Considero ainda que os meios de comunicação social, na ânsia de proclamarem um mundo livre, enchem-nos os olhos com um variadíssimo leque de programas de qualidade duvidosa. Em nome da liberdade de escolha tudo é possível e permitido. E no desejo desenfreado de esclarecer a população, deturpam a verdade histórica, destacam, com uma certeza pouco certa, histórias mal contadas, momentos menos bons da instituição Igreja, para provocar a sua “derrota”, para aniquilar os seus princípios, para despertar as pessoas destas, perdoem-me a expressão, tretas que a Igreja ensina.

São sobejamente conhecidos filmes e livros em que, qual fórmula mágica, se tentam desmontar os Evangelhos, a veracidade da vida de Cristo, da Virgem ou dos Santos Apóstolos. É certo e sabido que falar mal da Igreja é um assunto que vende e aumenta audiências.

Esquecem-se as pessoas que não estão a ser livres. Na realidade, são manipuladas em nome da laicização do pensamento. Esquecem-se que a maior liberdade vem do conhecimento de Deus.

Esquecem-se que a maior liberdade está na possibilidade de escolha, em dizer: Sim, eu creio e por isso me comprometo. A liberdade está na capacidade de nos comprometermos perante algo maior, invisível, mas constante na nossa vida.

Um segundo aspecto que me paira no pensamento relaciona-se com o facto de a vontade do Homem conhecer e perceber o mundo é tão antiga como a existência do próprio Homem. Desde cedo, as primeiras comunidades humanas criaram rituais relacionados com a adoração de (um) deus, porque perceberam a necessidade de existência de uma entidade superior capaz de criar o universo.

Ao longo da História da Humanidade, cada civilização foi criando as suas fórmulas para explicar as razões do aparecimento do Homem, do mundo, da terra e qual a posição desta no cosmos. E era na religião, politeísta ou monoteísta, que os seres humanos encontravam os fundamentos para a existência. As teorias científicas mais recentes apontam o Big Bang como o momento inicial de explosão e posterior expansão do universo.

Religião e Ciência entravam assim em confronto. Aliás, o filme visionado mostra efectivamente este confronto: Hypatia não é aceite na comunidade porque não assume uma religião – nomeadamente a dominante, a cristã – nem afirma amar a filosofia e o conhecimento acima de tudo. Aliás, dedica a sua vida à procura incessante do conhecimento. Como uma religião.

Mas fazendo a análise mais pormenorizada da película, constatamos que as incorrecções históricas não foram esclarecidas ao comum dos mortais. Na realidade, pretende-se mostrar a brutalidade da actuação dos cristãos relativamente aos pagãos. De facto, não foi mencionado nem pelo produtor do filme, nem pelos tão esclarecedores meios de comunicação social, que a Biblioteca de Alexandria foi anteriormente destruída por um incêndio e não por cristãos revoltados e violentos, por exemplo.


O filme retrata uma época em que as discussões civilizadas da praça pública grega, a Ágora, tinham dado lugar à violência das turbas. As personagens, nomeadamente Amónio, Orestes, Cirilo e Sinésio são figuras históricas, retratadas com alguma veracidade, mas não isentos de desvios factuais. Igualmente fidedigna é a descrição de Theon, o pai de Hypatia. Theon foi matemático famoso. Era bibliotecário em Alexandria e deixou vários comentários, ou seja, textos clássicos rescritos e desenvolvidos de forma a poderem ser difundidos e estudados. Sabe-se que Hypatia colaborou com ele em algumas edições, nomeadamente nas Tabelas Práticas de Ptolomeu e na Aritmética de Diofanto. Pouco mais se sabe sobre esta figura romântica da história da matemática. 

 O filme é primariamente crítico do Cristianismo primitivo e perde por esse primarismo faccioso. Além disso, afasta-se da realidade quando fala das investigações de Hypatia. A matemática e astrónoma alexandrina aparece como tentando conciliar o modelo heliocêntrico de Aristarco com o modelo geocêntrico de Ptolomeu. Todavia, não há nenhuma base para essa presunção. O modelo de Aristarco era então apenas uma curiosidade algo absurda, e só muitíssimo mais tarde, em 1543, foi reavivado com o trabalho de Copérnico.

Por fim, destaca-se no filme ainda o apriorismo da luta entre religiões e entre o fenómeno religioso e a ciência. A luta inter-religiosa foi uma constante na História: pagãos/cristãos, cristãos/judeus, cristãos católicos/protestantes, cristãos/muçulmanos, entre muitos outros e vice versa.

Todas se afirmaram detentoras da verdade. Todas se assumiram como religiões válidas e exclusivas. E não o serão para os seus crentes, desde que cumpram na íntegra os seus princípios? Não seríamos todos nós muçulmanos se tivéssemos nascido numa cultura muçulmana? 


 Este assunto traz-me à memória a vontade de João Paulo II em promover o debate inter-religioso. Além disso, parece-me que o mesmo Papa tentou aproximar a Fé da Ciência. E não podemos esquecer os esforços recentes de Bento XVI, que a 27 de Outubro, 25 anos depois, na cidade do Poverello, Assis, repetiu o gesto do seu Antecessor, ao reunir 300 representantes religiosos e académicos de 50 países para, juntos, «afirmar a dimensão espiritual como elemento chave para a construção da paz».

As teses modernistas acreditavam que a religião iria perder a sua influência nas várias esferas da vida social à medida que as sociedades se modernizassem e passassem a confiar na capacidade da ciência e da tecnologia. Porém, apesar de a religião ter perdido influência na esfera política, ela não está a desaparecer – e menos ainda nas proféticas «duas gerações» subsequentes! Ela continua a evidenciar uma centralidade e uma transversalidade nos vários domínios do social. Continua a unir e a dividir indivíduos, a desempenhar um papel poderoso e motivador na vida de muitos deles.

Assim sendo, o diálogo entre religião e ciência continua em aberto. Muitos autores defendem que a fé religiosa, o sentido da existência humana, são problemas para os quais a ciência não pode encontrar respostas. Já no século XVIII, Kant considerava que não se pode saber se Deus existe mas pode-se ter a certeza moral de que existe.

Paralelamente a estas questões, destaca-se ainda no meu pensamento a importância do ecumenismo. Foi no seio do Cristianismo que surgiu pela primeira vez a preocupação do diálogo entre as religiões. O ecumenismo, ou seja, o debate inter-religioso tornou-se um tema de debate, presente no discurso político e com grande interesse mediático. O trabalho ecuménico é valorizado e reconhecido como um instrumento que poderá contribuir para encontrar um caminho para a paz.

Por isso, e porque o texto vai longo, como longa foi a noite do Entrefitas, e para concluir, perguntamos: Será por ser fixe ou cool que em geral todos criticam a fé cristã? Que para afirmar a independência da razão se destrói a fé e a religião, usando termos e meios arcaicos e medievais, tantas vezes esconjurados à Igreja como ignóbeis? Que estatuto dá não molhar os dedos em água benta nem ajoelhar-se diante do Santíssimo?


Por isso, Jovens Carmelitas, venha o próximo. Debate e filme.
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

VI ENTREFITAS > "Olha que Ele te olha"

 
Para que quem esteve presente, possa recordar e quem não esteve presente, possa aprender...




MIRA QUE TE MIRA (acordes)

                       Ré m Dó                    Ré m
“Mira que te mira, mira que te mira,
                      Sib Dó       Ré m
Mira que te mira, mirale”.

                         (Dó)            Ré m
Acompanha-o, fala-Lhe e pede-Lhe,
         Sib                      Ré m
Sê humilde e fala com Ele.


Mensagem aos Jovens - CEP

 


Caríssimos jovens, as melhores e mais amigas saudações dos vossos Bispos, reunidos em Fátima.

Todos nós, os que estivemos em Madrid, na XXVI Jornada Mundial da Juventude (JMJ), recordamos, com alegria, a “Grande Festa da Fé”, vivida com o Papa Bento XVI e com tantos jovens, vindos do mundo inteiro. De Portugal, fomos mais de 12.000 jovens, responsáveis das dioceses e das estruturas diversas da Pastoral Juvenil. Nós, os Bispos, acompanhámos todo este acontecimento com alegria e proximidade pastoral e afetiva.

Porém, foram muitos mais os jovens que, mesmo não indo a Madrid, viveram estas Jornadas, ou porque acompanharam e estiveram na sua preparação, ou porque seguiram, de perto, a experiência ali vivida.

É a todos vós, jovens de Portugal, e responsáveis diocesanos e de todos os organismos juvenis, que nós queremos dirigir esta mensagem.

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Isabel da Trinidade




P.S. Mesmo estando em espanhol, esperemos que seja compreensível...

Bem-Aventurada Isabel da Trindade



"Há um Ser que é Amor
E quer que vivamos
Em sociedade com Ele...
É Ele que me faz companhia,
Que me ajuda a sofrer,
Que me faz ultrapassar a minha dor
Para me repousar n'Ele;
Faz como eu,
Verás como isto
Transforma tudo."
(Ct. 327)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Bem-Aventurado Francisco Palau



"Tu sabes, Igreja Santa, que se vivo, vivo por ti e para ti."

Francisco Palau y Quer nasceu a 29 de Dezembro de 1811, em Aytona, Lerida, Espanha. Estudou filosofia e teologia no Seminário de Lérida. Professou na Ordem dos Carmelitas Descalços a 15 de Novembro de 1833. Devido aos perigos políticos produzidos na Espanha, é exilado para a França entre 1840 e 1851. Cerca do Santuário de Nossa Senhora de Livron leva uma vida solitária e recolhida. Regressa A Espanha, em Abril de 1851, e é incardinado na diocese de Barcelona. Funda a "Escola da Virtude" em Novembro do mesmo ano. Extinta a "Escola" é desterrado para Ibiza a 09 de Abril de 1854, onde vive profundamente o mistério da Igreja. Nas Ilhas Baleares fundou a Congregação dos Irmãos e das Irmãs Carmelitas Missionárias. Entre Janeiro e Março de 1872, escreve e publica as Regras e Constituições da Ordem Terceira dos Carmelitas Descalços, impressos em Barcelona. Morreu em Tarragona, a 20 de Março de 1872.

Foi um homem de altura média e constituição robusta. Apreciava o silêncio e a solidão, sem deixar de ser um apóstolo de actividade variada e fecunda. Foi um pregador incansável. Sente a urgência da recristianização do ambiente espanhol e europeu e toma-a como uma obra de evangelização. A correspondência foi um dos canais através dos quais transmitia mais eficazmente o espírito e autenticidade dos membros da família religiosa do Carmel Missionário.

Exerceu também o ministério de exorcista. Foi um grande escritor sobre vários temas da vida da Igreja. As obras mais notáveis são: Luta da alma com Deus, sobre a vida solitária; Catecismo das Virtudes, Mês de Maria, Escola da Virtude; A Igreja de Deus entre outros. Merece especial referência as páginas de natureza autobiográfica reunidos em dois livros: Cartas e Minhas Relações com a Igreja. A sua visão da Igreja e da Virgem Maria como tipo perfeito e acabado da Igreja são de notável profundidade espiritual e mística.

Foi beatificado pelo Papa João Paulo II a 24 de Abril de 1988 e a sua festa litúrgica celebra-se a 7 de Novembro. As congregações da Carmelitas Missionárias e das Carmelitas Missionárias Teresianas são testemunho na Igreja dos nossos dias da fecundidade apostólica deste carmelita descalço.

Durante este ano estamos a celebrar o Segundo Centenário do Nascimento deste nosso irmão, carmelita descalço.


página Bi-Centerário Francisco Palau

domingo, 6 de novembro de 2011

São Nuno De Santa Maria - Festa





Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, muito provavelmente em Cernache do Bonjardim, sendo filho ilegítimo de fr. Álvaro Gonçalves Pereira, cavaleiro dos Hospitalários de S. João de Jerusalém e Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal. Cerca de um ano após o seu nascimento o menino foi legitimado por decreto real, podendo assim receber a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo. Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezasseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança.

Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei. Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, Comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito.

Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela eucaristia e pela Virgem Maria são a trave-mestra da sua vida interior. Assíduo à oração mariana, jejuava em honra da Virgem Maria às quartas-feiras, às sextas, aos sábados e nas vigílias das suas festas. Assistia diariamente à missa, embora só pudesse receber a eucaristia por ocasião das maiores solenidades. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha.

Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente se alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acabo por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo Amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. Embora tivesse preferido retirar-se para uma longínqua comunidade de Portugal, o filho do rei, D. Duarte, de tal o impediu. Mas ninguém pode proibir-lhe que se dedicasse a pedir esmola em favor do convento e sobretudo dos pobres, os quais continuou sempre a assistir e a servir. Em seu favor organiza a distribuição quotidiana de alimentos, nunca voltando as costas a um pedido. O Condestável do rei de Portugal, o Comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria —a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus.

Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, o domingo de Páscoa, 1 de Abril de 1431, passando imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”.

Mas, embora a fama de santidade de Nuno se mantenha constante, chegando mesmo a aumentar, ao longo dos tempos, o percurso do processo de canonização será bem mais acidentado. Promovido desde logo pelos soberanos portugueses e prosseguido pela Ordem do Carmo, depara com numerosos obstáculos, de natureza exterior. Foi somente em 1894 que o Pe. Anastasio Ronci, então postulador geral dos Carmelitas, consegue introduzir o processo para o reconhecimento do culto do Beato Nuno “desde tempos imemoriais”, acabando este por ser felizmente concluído, apesar das dificuldades próprias do tempo em que decorre, no dia 23 de Dezembro de 1918 com o decreto Clementissimus Deus do Papa Bento XV.

As suas relíquias foram trasladadas numerosas vezes do sepulcro original para a Igreja do Carmo, até que, em 1961, por ocasião do sexto centenário do nascimento do Beato Nuno, se organizou uma peregrinação do precioso relicário de prata que as continha; mas pouco tempo depois é roubado, nunca mais tendo sido encontradas as relíquias que contivera, tendo sido depostos, em vez delas, alguns ossos que tinham sido conservados noutro lugar. A descoberta em 1966 do lugar do túmulo primitivo contendo alguns fragmentos de ossos compatíveis com as relíquias conhecidas reacendeu o desejo de ver o Beato Nuno proclamado em breve Santo da Igreja.

O Postulador Geral da Ordem, P. Felipe M. Amenós y Bonet, conseguiu que fosse reaberta a causa, que entretanto era corroborada graças a um possível milagre ocorrido em 2000. Tendo sido levadas a cabo as respectivas investigações, o Santo Padre, Papa Bento XVI, dispõe a 3 de Julho de 2008 a promulgação do decreto sobre o milagre em ordem à canonização e durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009.


Homilia do Santo Padre Bento XVI (26 de abril de 2009)

sábado, 5 de novembro de 2011

DOMINGO XXXII DO TEMPO COMUM

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo. As que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora». [Mt 25, 1-13]

VI ENTREFITAS



AINDA ESTÁS A TEMPO... NÃO FALTES!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

VI ENTREFITAS




É JÁ AMANHÃ... NÃO PERCAS!

20H30 | Auditório J.F. de Caíde de Rei

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

VI ENTREFITAS



Sinopse:

Século IV. No Egipto, sob o poder do Império Romano, violentos confrontos sociais e religiosos invadem as ruas de Alexandria… Presa entre paredes, sem poder sair da lendária livraria da cidade, a brilhante astrónoma, Hypatia, com a ajuda dos seus discípulos, faz tudo para salvar os documentos da sabedoria do Antigo Mundo… Entre os discípulos, encontram-se dois homens que disputam o seu coração: o inteligente e privilegiado Orestes e o jovem Davus, escravo de Hypatia, dividido entre o amor secreto que nutre por ela e a liberdade que poderá ter ao juntar-se à imparável vaga de Cristãos.


SÁB, 5 NOV'11 | 20h30 | Caíde de Rei