quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Mensagem do Papa Francisco para o 48º Dia Mundial da Paz

1 de janeiro de 2015

"Já não escravos, mas irmãos"

1. No início dum novo ano, que acolhemos como uma graça e um dom de Deus para a humanidade, desejo dirigir, a cada homem e mulher, bem como a todos os povos e nações do mundo, aos chefes de Estado e de Governo e aos responsáveis das várias religiões, os meus ardentes votos de paz, que acompanho com a minha oração a fim de que cessem as guerras, os conflitos e os inúmeros sofrimentos provocados quer pela mão do homem quer por velhas e novas epidemias e pelos efeitos devastadores das calamidades naturais. Rezo de modo particular para que, respondendo à nossa vocação comum de colaborar com Deus e com todas as pessoas de boa vontade para a promoção da concórdia e da paz no mundo, saibamos resistir à tentação de nos comportarmos de forma não digna da nossa humanidade.

Já, na minha mensagem para o 1º de Janeiro passado, fazia notar que «o anseio duma vida plena (…) contém uma aspiração irreprimível de fraternidade, impelindo à comunhão com os outros, em quem não encontramos inimigos ou concorrentes, mas irmãos que devemos acolher e abraçar».[1] Sendo o homem um ser relacional, destinado a realizar-se no contexto de relações interpessoais inspiradas pela justiça e a caridade, é fundamental para o seu desenvolvimento que sejam reconhecidas e respeitadas a sua dignidade, liberdade e autonomia. Infelizmente, o flagelo generalizado da exploração do homem pelo homem fere gravemente a vida de comunhão e a vocação a tecer relações interpessoais marcadas pelo respeito, a justiça e a caridade. Tal fenómeno abominável, que leva a espezinhar os direitos fundamentais do outro e a aniquilar a sua liberdade e dignidade, assume múltiplas formas sobre as quais desejo deter-me, brevemente, para que, à luz da Palavra de Deus, possamos considerar todos os homens, «já não escravos, mas irmãos».

Continuar a ler a mensagem em www.agencia.ecclesia.pt







segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Taizé: Milhares de jovens passam o ano em oração no país considerado o mais ateu da Europa

Mais de 30 mil jovens participam a partir de hoje no encontro europeu organizado pela comunidade religiosa ecuménica de Taizé (França), que decorre até 2 de janeiro em Praga, capital da República Checa.

Na fachada da casa de Kafka, uma cruz de Taizé: em pleno centro da cidade decorada com as cores do Natal e atravessada por um vento glacial, a residência do escritor checo serve de base aos voluntários que trabalham continuamente para preparar a chegada, esta segunda-feira, dos 23 mil jovens vindos do estrangeiro e dos sete mil oriundos do país de acolhimento que são esperados para o encontro que se realiza numa cidade europeia na passagem do ano.

É a segunda vez que Praga acolhe esta iniciativa. Em 1990, após a queda da “Cortina de Ferro”, o entusiasmo foi extraordinário: 80 mil jovens foram acolhidos em famílias que gozavam de uma liberdade que até então lhes tinha sido proibida e que se admiravam dos peregrinos vindos do outro lado, o lado da democracia.

Este ano, metade dos jovens será alojada em escolas ou instalações paroquiais, por não se terem encontrado famílias disponíveis para abrir as suas portas. Um facto que ilustra a indiferença que suscita a Igreja católica no país considerado o mais ateu da Europa. Ver mais em www.snpcultura.org

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Para dizer junto à manjedoura




Que teus olhos, Menino, ensinem largueza
e altura aos meus olhos

Que teus olhos curem os meus
da fadiga e dos seus filtros

Que teus olhos desimpeçam a visão
fragmentária, parcial e indecisa

Que teus olhos devolvam aos meus olhos
o vento azul da viagem e a sua alegria
Devolvam o real como anel aberto
em vez dos círculos obsidiantes e fechados
Devolvam o aberto como imagem
e programa

Que teus olhos, Menino, ensinem aos meus
o seu natal

José Tolentino Mendonça

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Jesus dentro



Esta imagem informática, do interior de um computador, convida-nos, simbolicamente, a vivermos o Natal assim: com Jesus dentro. Disso se trata. O Advento é precisamente o tempo para prepararmos o nosso interior para O acolher. Não queremos viver simplesmente um Natal cheio de coisas por fora, mas com o Salvador dentro, no nosso coração. É aí que Ele quer nascer!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Roberto Benigni ("A vida é bela") lê e comenta os Dez Mandamentos em horário nobre da televisão


O ator italiano Roberto Benigni conclui esta noite, numa das estações de televisão do seu país, a leitura e comentário aos Dez Mandamentos bíblicos, programa que teve ontem a sua primeira parte, em direto e em horário nobre.

«Só um milagre nos pode salvar: com efeito, Renzi [primeiro-ministro transalpino] foi ao Vaticano»: a lei divina recebida por Moisés esteve na base dos comentários sarcásticos que o comediante dedicou ao difícil momento político e social que Itália atravessa, a que se juntam vários casos de corrupção, relata o jornal "La Repubblica".

Deus não ficou de fora das apreciações do argumentista e realizador que venceu os Óscares para melhor ator principal e melhor filme estrangeiro pelo filme "A vida é bela", que dirigiu.

«Das duas, uma: esta noite ou me prendem por vilipendiar a religião ou me fazem cardeal», afirmou Benigni no início do programa transmitido na segunda-feira, antes convidar a plateia a dez segundos de silêncio, «porque Deus está nos fragmentos de silêncio».

Para o ator, «a única verdadeira grande blasfémia é tornar Deus um ídolo e convencer as pessoas a matar no seu nome»; mais tarde, diria: «"Não invocar o nome de Deus em vão" quer dizer não tornar Deus vão, não tornar vã a tua vida».

Depois de criticar o Estado Islâmico por recorrer ao «nome de Deus para aterrorizar os homens», naquele que é «um delírio de deus» e um «hino à morte», Benigni, a terminar, lançou um convite ao silêncio.

«O sentido de tudo está no silêncio. Pensai o quanto ele é hoje necessário: estamos todos sempre ligados com todo o mundo, mas desligados de nós mesmos. Ninguém tem mais coragem para permanecer sozinho consigo próprio», assinalou.

Os mandamentos, acrescentou, apelam à paragem: «Andamos de tal maneira a correr com o corpo, que a nossa alma ficou para trás. Paremos, porque de outra forma perdemos a alma para sempre».

Os dois programas têm cenografia de Chiara e Gaetano Castelli, e música de Nicola Piovani, também premiado com um Óscar pela banda sonora de "A vida é bela".

Benigni explicou os motivos que o conduziram ao comentário do Decálogo recebido por Moisés no Monte Sinai: «Os Dez Mandamentos escolheram-me, porque são dez surpresas. Esse livro é "o espetáculo por excelência"».

«Creio que não há história mais bela, a narrativa do Êxodo é um exemplo revolucionário, inspira qualquer divisa de liberdade. Estes mandamentos fazem bem à saúde, precisamos deles. É a lei dos sentimentos», apontou.

De acordo com a RAI, televisão onde a atuação é transmitida, mais de 9,1 milhões de pessoas viram a emissão de segunda-feira, a segunda mais vista do ano na estação, o que corresponde a 33,2% de "share".

A segunda parte da leitura e comentário aos Dez Mandamentos (livro do Êxodo, capítulo 20, livro do Deuteronómio, capítulo 5) vai para o ar na RAI-1 às 21h15 (menos uma hora em Portugal Continental), prevendo-se que o programa termine duas horas depois. (Fonte: http://www.snpcultura.org)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Novo CD - "Amigos fuertes de Dios"


Acaba de ser lançado um novo CD sobre Santa Teresa, com a participação de vários artistas, entre os quais o P. João Rego e o Rogelio Cabado, do Carmo Jovem. Com o título "Amigos fuertes de Dios", este CD editado pela San Pablo oferece novas canções sobre textos da santa de Ávila e inspirados na sua espiritualidade. Podes conhecê-lo melhor e escutar um pouco das suas canções em www.sanpablo.es/amigosfuertesdedios/





terça-feira, 16 de dezembro de 2014

RUMOS

Qual o caminho a seguir para ser feliz? Que rumo dar à minha vida? Como saber?

Os carmelitas oferecem-te um itinerário em seis etapas, três encontros por ano (3 e 4 de Janeiro, 28 e 29 de Março e 29 e 30 de Agosto),  para te ajudar a clarificares um rumo para a tua vida.

Estes encontros destinam-se a jovens dos 16 aos 30 anos.

O nosso primeiro encontro é já no primeiro fim-de-semana do novo ano, nos dias 3 e 4 de Janeiro, na Domus Carmeli, em Fátima.

Para inscrições e mais informações: amigos@carmelitas.pt ou 249 530 650.



sábado, 13 de dezembro de 2014

Testemunhos - Parte 2




Enquanto participante do IV Encontro Ibérico considero que teve um resultado surpreendente, que excedeu as minhas expectativas porque apesar das diferenças linguísticas, visto que éramos um grupo de jovens de países diferentes, fomos capazes de comunicar e interagir perfeitamente.
Desta forma, estabelecemos amizades que se prolongaram para além do encontro! No que diz respeito ao tema, acho que conseguimos aprofundar a nossa relação com Deus, tendo em conta que o tema incidia sobre a amizade forte com Deus. 
Seria excelente que se repetissem estes encontros, pois estes dois aspectos, a relação entre os jovens e a amizade com Deus, são de grande importância nos dias de hoje. 

Sofia Monteiro



Este foi o IV Encontro Ibérico e com um significado especial, foi em Medina del Campo, cidade do nosso São João da Cruz. Não é todos os dias que se pode estar numa cidade tão importante para os Carmelitas como esta, onde foi possível estar na igreja onde celebrou a sua primeira missa. Foi mais um encontro onde reinou a fé e o espírito carmelita. 
É muito bom ver que já passaram quatro anos, desde o primeiro encontro em Ávila, e que o espírito se mantém inquebrável, assim como a vontade de aprender mais com os "nossos" santos. 
É sempre bom reencontrar amigos e fazer novas amizades, que continuam para os próximos encontros que já aguardamos com entusiasmo. Apesar da distância, da língua, nada separa o que a fé une. 

Diogo Pinto







sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Testemunhos - IV Encontro Ibérico


Já alguém escrevia "Medina del Campo - Terra de Encontros" e bateu certo! Encontrar amigos, amizades construídas, encontrar Deus no nosso caminho... "Será que estamos no caminho certo? Arriscarias deixar a tua segurança e pôr-te a caminho?" O IV Encontro Ibérico, o primeiro em que participei, o que tocou no coração e fez reflectir realmente sobre o que a nossa vida é. Experiência a repetir, sem sombra de dúvida!  Eva

Como primeira experiência, este encontro carmelita não poderia ter sido melhor! Momentos perfeitos não existem, mas a imperfeição e o amor que cada um teve foram simplesmente a perfeição que eu precisava neste fim-de-semana. Estes momentos servem-nos tanto enquanto jovens! Servem para carregarmos baterias após uma semana de trabalho (e com o final do período/semestre ainda mais!), servem para conhecermos pessoas e sítios novos, servem para partilharmos a nossa experiência e trazermos connosco outras experiências partilhadas, servem para nos centrarmos na nossa fé. Tal como foi discutido numa actividade, nomeadamente na discussão de grupo dos "mais velhos", estes momentos são necessários para nos centrarmos na nossa fé, para aprendermos a trabalhá-la e a maturá-la. Serve para traçarmos o nosso "caminho", sem medo de nada nem de ninguém, muito menos do nosso "amigo". Sublinho esta palavra, "amigo", "Amigos fortes de Deus". Depois de um encontro como estes, destas prendas que este nosso amigo nos dá, saímos com mais confiança de continuarmos este nosso caminho, sempre ao encontro d'Ele, por Ele e para Ele. E fica a dica: experimentem! O desafio será não querer voltar a repetir... ;-)  Susana


quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

IV Encontro Ibérico - Reportagem fotográfica

Foram dias inesquecíveis os que vivemos no passado fim-de-semana, em Medina del Campo! Aqui ficam algumas fotografias para a posteridade...
















quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Medina del Campo - Terra de Encontros

Faltam poucos dias para nos pormos a caminho! Medina del Campo está à nossa espera, para o IV Encontro Ibérico! Esta é a terra onde S. João da Cruz viveu, cresceu e estudou. Aqui conheceu os Carmelitas e entrou na Ordem, com 21 anos de idade. Uns anos mais tarde, depois de ordenado sacerdote em Salamanca, regressa a Medina e aqui se encontra com Santa Teresa. Um encontro que mudaria as suas vidas e a de gerações de carmelitas.