segunda-feira, 31 de maio de 2010

Festival Jota

ORGANIZAÇÃO: SDPJ Viana do Castelo e DPJG - da Guarda
Mais informação actualizada em

domingo, 30 de maio de 2010

Notas finais - III Clarminhada - 14/05/10 - Coimbra

A III Clarminhada – Luz, Amor e Saudade
No dia 14 de Maio, decorria em Coimbra, um acontecimento importante, ao qual muitos jovens não quiseram faltar. Não, não vos falo da Queima das Fitas…embora também tivesse tido música, luzes e dança. Falo sim, de algo maior e mais marcante; a III Clarminhada!
Começámos então por nos reunir no Penedo da Saudade. Contemplávamos a magnífica vista para a cidade, enquanto esperávamos pelos restantes grupos em falta. Como eram cheios os abraços dados à chegada. Demonstravam, de acordo com a cidade, a saudade a que a vida e o coração obrigam.
Sendo um grupo grande, pois a chama da Fé vai aquecendo quem anda à nossa volta, fomos partindo para o Divino Senhor da Serra. Lugar este tão abençoado para nós, jovens sementes da vida, pois aqui, nasceu um dia, um homem, Frei David da Virgem do Carmo, fruto desta árvore que é a Ordem Carmelita.
Deste modo, demos início à vigília. Escureceu. Apenas uma Luz se via e sentia. Pedimos então, que essa Luz nos enchesse de graça e força para clarminhar na noite escura da vida. Fomos passando essa Luz ao irmão que está ao nosso lado, porque tudo o que temos, existe para ser partilhado. Também queimámos o que nos impedia de nos enchermos de Deus e de nos envolvermos no seu espírito de Amor.
Agora, conscientes de que somos habitados, estávamos prontos para nos fazer ao clarminho. Partimos do monte eremita, para ir descendo, não só no carminho, mas também na alma, chegando às mais profundas certezas de não carminharmos sozinhos.
O clarminho foi acompanhado por músicas e palavras amigas e de incentivo. Uns mais cheios que outros, sempre íamos olhando o céu e as suas estrelas. Como era bom parar e sentir naquele brilho, a chama que nos ia iluminando na noite.
Ao longe, ia aproximando-se a música da Queima das fitas, a festa dos estudantes. Porém, todos nós somos estudantes; jovens, que através do clarminho, procuramos incessantemente a Verdade dessa Luz que nos guia. Para isso, há que percorrer os trilhos sinuosos, ter cautela com o perigo de carminhar na estrada da vida e ver no próximo um novo sentido de força.
Foi o que fizemos até chegar ao Carmelo de Santa Teresa. De volta ao Penedo da Saudade, pudemos contemplar o nascer de um novo dia! Ah!... Como é bom o beijo que cada raio de Sol soltava na nossa face. Enchemo-nos, então, de alegria ao som das músicas que íamos ensaiando, enquanto esperávamos o momento de maior louvor e encontro com o Senhor.
Começou a Eucaristia. Cantámos, rezámos, ouvimos e comungámos a Palavra de Deus. Tudo com a companhia das irmãs carmelitas. Contudo, esta eucaristia viria a ter um significado ainda mais especial… Uma das nossas gotinhas iria entrar para o Carmelo para fazer uma experiência de vida de consagrada. A nossa Verónica, deixou, naquele momento, a sua vida, experimentando uma entrega total ao Senhor. O nosso coração, dividido, estava, por um lado, triste por deixar de a ter como nossa, mas por outro lado, feliz por ver o chamamento de Deus. A semente plantada pelo Padre Carmelita no Senhor da Serra, deu fruto e fez-se flor no Carmelo. Pois, nada melhor que voltarmos a nossas casas com a felicidade que o Carmelo respira em pleno Amor com Deus.
Como “amar é despojar-se por Deus de tudo o que não é Deus”, “que mais Ó Rei poderemos por Ti fazer, se não aspirar a Amar a Tua existência em nós…” (S. João da Cruz).
[Cristiane Macedo I Coimbra]

sábado, 29 de maio de 2010

Domingo da Santíssima Trindade

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que está para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará». [Jo 16, 12-15]

quinta-feira, 27 de maio de 2010

IV Peregrifati | 2 a 6 JUN | MIRA-FÁTIMA

I Festival de Talentos de Caíde de Rei

No próximo dia 27 de Junho pelas 15h30 no Auditório do Centro Social e Paroquial de Caíde de Rei (Lousada), os Jovens Sementinhas (Grupo de Jovens da Paróquia de S.Pedro de Caíde de Rei), promovem o 1º Festival de Talentos 2010. O Festival de Talentos pretende ser um elemento dinamizador das artes do espectáculo na freguesia. Desta forma, o festival tenta oferecer diversas formas de arte, animação e música, no mesmo espaço, fazendo do local um encontro de artistas amadores. Trata-se de um evento aberto a todos e com entrada gratuita, onde cada participante tem diferentes áreas artísticas à sua escolha, mediante o seu talento: música, dança, teatro e instrumento. Além da demonstração dos talentos participantes, o festival contará com algumas surpresas e ainda com serviço de bar, quermesse e sorteio de rifas. Os Jovens Sementinhas procuram sempre realizar actividades que estejam abertas a todos e que além do mais contribuam para tornar Caíde de Rei uma freguesia activa através de actividades com objectivos bem definidos, voltadas nomeadamente para os jovens. As inscrições são gratuitas e encontram-se abertas a todas as idades até ao dia 10 de Junho. Portanto, para ser feita a inscrição basta enviar os dados pessoais, contacto e descrição do talento para o e-mail gjsementinhas@hotmail.com e a inscrição será efectuada.

Jovens Sementinhas


Escreva-lhe uma carta

O rumo ao centenário aparece pautado pelo sítio Para Vós nasci. Além da versão portuguesa existem outras nas línguas principais. Na espanhola encontrámos na secção Carta Semanal uma da Coordenadora do Carmo Jovem. Como a não podemos ignorar publicámo-la aqui. Leia quem puder, pois não é difícil. Se alguém trazir, nós postamos. Obrigado. para saber quase tudo: http://www.paravosnaci.com. e http://teresadejesus.carmelitas.pt/index/index.php.

Santa Teresa: Una compañera en el camino de la vida

Queridos amigos “La oración no es otra cosa sino estar muchas veces a solas con quien sabemos que nos ama”. Hasta que conocí Santa Teresa de Jesús, nadie me había explicado tan bien la experiencia de la oración. Era eso mismo, esta mujer, que yo mal conocía, traducía en palabras aquello que yo sentía interiormente: Dios era para mí un Amigo, un Amigo muy especial y todas las veces que paraba, silenciaba y rezaba, era larga la conversación entre los dos. Yo le hablaba de mí y del mundo, El, en el silencio del corazón, se hacia oír, sobre todo en Palabra sagrada. Yo me sentía de verdad amada por El. Así conocí Santa Teresa, después, fui leyendo frases y libros que el Carmen Joven me pedía, unas veces para preparar oraciones y reuniones, otras para los encuentros nacionales y otras en los retiros. Día tras día me fui enamorando de su espiritualidad. Descubriéndome en ella, ya no tenía dudas, era fuente inagotable para hacer mi camino cristiano. No es fácil el camino de la oración, todos tenemos experiencia de eso, muchas veces, hay la tentación de desistir. El desanimo de querer rezar y la imaginación no parar… Fue con Teresa que aprendí a no desistir, “si una santa doctora decía que pasaba por las mismas dificultades, entonces ¿por qué desistir?” Ella nos enseña el camino con su propia experiencia, los trabajos que pasaba y la perseverancia con que continuaba. Muchas veces, lo que me ayuda a estar junto de El, sobretodo en la adoración Eucarística, es aquella frase suya que suena muchas veces dentro de mí: “Mira que te mira”.Cuando comulgo, sacramento cristiano que en los días de hoy está tan en desuso, pienso también en Teresa que decía que recibimos dentro de nosotros alguien tan importante, que ella comparaba con Su Majestad el Rey a quien debíamos prestar adoración. También me cautivó conocer la historia de su vida, ya que ella retrata muy bien la lucha que muchas veces trabamos entre Dios y el mundo, una especie de división en que nos encontramos frecuentemente, por un lado queremos vivir íntegramente nuestra vida con Dios, por otro es la sociedad que nos ofrece montones de atractivos, incluso el propio mundo profesional casi nos impele a eso. Por eso en ella tengo el ejemplo, ese encuentro con Cristo crucificado, teniéndole siempre presente, suplicándole la gracia de seguir a El y no al que no es de El. Todos los trabajos por que pasó, la perseverancia en la Reforma de la Orden, y en las Fundaciones, son el ejemplo de una mujer guiada por Dios. ¡Hay tanto para decir sobre la influencia de Teresa en mi vida! Esta Madre me ha dejado muchas enseñanzas, creo que nunca terminaremos de conocer su espiritualidad. Cientos de años nos separan de su tiempo, pero, yo diría que ella es para nosotros una santa de nuestro tiempo, que nos da respuestas y directrices para nuestros días. Maria Joao 30 años, Viana do Castelo, Portugal

sábado, 22 de maio de 2010

DOMINGO DE PENTECOSTES

Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos». [Jo 20, 19-23]

quinta-feira, 20 de maio de 2010

PARA MIM "PEREGRIFATI" É...

Para mim, “Peregrifati” é o nome que se dá à vontade do ser humano de partilhar com a Mãe do Céu a sua vida.
A minha primeira Peregrifati que fiz quis descobrir o sentimento de paz e harmonia interior que se sente quando se chega ao Santuário de Fátima.
A segunda Peregrifati que irei fazer é porque admiro a Mãe. A confiança sem reserva que coloca nas mãos de Deus, abdicando da sua vontade própria.
Reconheço que é um Modelo de vida a seguir, mas tenho muita dificuldade em abdicar da minha vontade. Talvez a Mãe me ajude nesta caminhada de aproximação da verdade e de Amor.
[CMM]

IV Peregrifati | 2 a 6 JUN | MIRA-FÁTIMA

Peregrinação a Fátima
Itinerário
02 JUN: Mira
03 JUN: Mira – Alhadas
04 JUN: Alhadas – Ilha
05 JUN: Ilha – Fátima
06 JUN: Fátima
Inscreve-te até 27 de Maio de 2010
carmojovem@gmail.com

José Tolentino Mendonça

"Eu sinto que a procura de Deus é a dimensão mais forte da minha existência. Em última análise é dessa procura - humilde, inacabada, sempre a ser refeita - que me alimento. Vivo na sua expectativa, deslumbro-me com a revelação surpreendente e polifónica da sua presença, sofro e interrogo o seu silêncio... Com a consciência profunda, porém, de que estes contornos mais intensos ou mais frágeis da minha procura não são os mais importantes. Importante é, nas horas da graça ou naquelas de densa escuridão, saber-se buscado, saber que é Deus quem nos procura..."
Excerto da entrevista a José Tolentino Mendonça, sacerdote, poeta... nas suas palavras cheias de luz e sabedoria humilde... emocionante...
Ao som de Ólafur Arnalds, se quiserem...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Beato Ciríaco Elias Chavara

Traços de uma Biografia de Beato Ciríaco Elias Chavara
Vigário-geral, Co-fundador da Ordem Carmelita de Maria Imaculada
“sin otra luz e guía sino la que en el corazón ardía”
Se, com ânsias e em amores inflamada, a “noche oscura” em Fr. Juan de la Cruz, foi expressão da vida mística da Fé, a perseverança, segurança e ventura de Beato Elias legou uma ditosa forma de orar e viver a Fé na Igreja Cristã do Oriente.
Beato Elias Chavara foi desde o ventre materno acolhido pelos seus pais piedosos, que o levaram solenemente a batizar, decorridos oito dias, conforme costume, a 18 de fevereiro de 1805 em Kainakary(Índia).
Na primeira década de vida formou o seu espírito na escola local em Kalari, bebendo o saber linguístico e científico ministrado pelo seu professor hindu. Desde cedo inspirado pela llama “sólo en su Dios arrimada” deu os primeiros passos no caminho do sacerdócio pela mão do pároco da Igreja de São José.
No ano de 1818, na tenra idade de 13 anos, o mesmo menino Ciríaco ingressou no seminário de Pallipuran, tendo como exemplar superior o reitor Tomás Palackal. O seu vínculo extremoso à vida sacerdotal deu-se em 29 de novembro de 1829, aos 24 anos, tendo subsequentemente celebrado a sua primeira missa na igreja de Chennankari.
A este homem do senhor, foi-lhe destinado o ministério pastoral, mas amiúde voltava ao seminário para perorar e também assumir as funções de reitor, na ausência de Tomás Palackal. Nesse tempo, juntou-se a este e a Tomás Porukara, que já gizavam a formação de uma congregação.
Em 1830 recebeu a digníssima missão de ir para Mannanam para lançar a primeira pedra, ato consomado no dia 11 de maio de 1831.
Ambos os idealizadores da fundação já em união com Deus, Ciríaco assumiu com empenho resoluto a liderança do estabelecimento da congregação. Porquanto, no dia 8 de dezembro de 1855, festa da Imaculada Conceição, celebrou a profissão religiosa juntamente com dez companheiros, consolidando definitivamente a Ordem Carmelita de Maria Imaculada.
Permaneceu, então, como prior-geral de todos os monastérios da Congregação no período compreendido entre 1856 e o seu passamento. Entrementes, colaborou igualmente na fundação do Instituto das Irmãs da Mãe do Carmelo, em 1866.
Chegados ao ano de 1861 padeceu a Igreja de Kerala um grande cisma, nesse momento Beato Elias experimentou imensas asperezas, mas agiu sem sonegar a sua fonte que mana e corre e deu espírito aos versos de Frei Juan de la Cruz – Mi alma se ha empleado/ y todo mi caudal en su servicio – na canção “adónde te escondiste”. De tal modo que com espírito vívido foi o porta-voz ativo da resistência às incursões cismáticas dos ritos indianos, mantendo a fidelidade à Igreja de S.Pedro e ao rito latino, afastando o bispo caldeu, de nome Tomás Rokos, que estava destituído de autoridade eclesiástica.
Por esta dedicação veladora dos ritos cristãos Ciríaco Elias Chavara foi nomeado a partir de 1861 Vigário-Geral da Igreja Sírio-Malabar pelo Arcebispo de Verapolly. Portanto, desde aquele tempo até hoje, é reconhecido pela comunidade católica e pelos mais altos dignatários da Igreja como defensor da Igreja de Cristo, pela sua incansável e árdua luta pelo respeito e fidelidade a Roma, especialmente a sua histórica liderança, tenacidade e eficácia no pleito religioso e infiltração cismática de Tomás Rokos.
O cisma, embora não tenha prevalecido, deixou lastro de inconvenientes divisões, que persistem até hoje na região. Dado que, após a morte do Beato Ciríaco, um bispo, de nome Mar Elias Mellus, recusando-se a obedecer às normas da Cúria de Roma, formou uma comunidade independente, denominada “melusinos”, cujos seguidores totalizam 5 mil nos dias de hoje.
Se a Igreja católica possui hoje raízes naquelas comunidades isso deve-se essencialmente à intervenção do Beato. Sem essa fervorasa entrega à Fé Cristã, o catolicismo estaria esmorecido ou até extinto na região.
Após contrair uma doença fulminante, Ciríaco Elias Chavara entregou santamente a sua alma a Deus, no ano de 1871(com 66 anos), na cidade de koonammavu, próximo de Kochi, em profunda e imaculada solidariedade com a sua Fé. A sua última morada terrena foi a Igreja do Bom Pastor de Kattayam.
O Papa João Paulo II beatificou-o no dia 8 de fevereiro de 1986, em Kottayan na Índia. Ficou a sua memória litúrgica a celebrar no dia 3 de janeiro.
A sua espiritualidade permance como indiana, sacerdotal, monacal, carmelita, eucarística, mariana, apostólica, mas kupiakós “homem do senhor” foi essencialmente, e, antes de tudo, um homem de oração.
[Marcelo Vieira I Viana do Castelo]
Noche oscura
Fr Juan de la Cruz
Qué bien sé yo la fonte que mana y corre aunque es de noche 1. Aquella eterna fonte está ascondida, que bien sé yo dó tiene su manida, aunque es de noche.
2. [En esta noche oscura de esta vida, qué bien sé yo por fe la fonte frida aunque es de noche.]
3. Su origen no lo sé, pues no le tiene, mas sé que todo origen della viene, aunque es de noche
4. Sé que no puede de ser cosa tan bella y que cielos y tierra beben della, anque es de noche
5. Bien sé que suelo en ella no se halla y que ninguno puede vadealla, aunque es de noche
6. Su claridad nunca es escurecida, y sé que toda luz de ella es venida, aunque es de noche
7. Sé ser tan caudalosos sus corrientes, que infiernos, cielos riegan, y las gentes, aunque es de noche.
8. El corriente que nace desta fuente bien sé que es tan capaz e omnipotente, aunque es de noche.
9. El corriente que de estas dos procede, sé que ninguna de ellas le precede, Aunque es de noche.
10. [Bien sé que tres en sola una agua viva residen, y una de otra se deriva, aunque es de noche.]
11. Aquesta eterna fonte está escondida en este vivo pan por darnos vida, Aunque es de noche.
12. Aquí se está llamando a las criaturas, y de esta agua se hartan, aunque a escuras, Porque es de noche.
13. Aquesta viva fuente que deseo, en este pan de vida yo la veo, Aunque es de noche

Mensagem do nosso pastor por uma noite

O Cónego Aníbal Pimentel Castelhano,
que foi o nosso pastor por uma noite,
na II Clarminhada em Coimbra, deixou uma mensagem a todos os jovens carmelitas.
O jovem cristão de hoje, tem de dar a mão ao outro jovem. Para isso tem que estar bem seguro a Deus para poder ter força. Pois quem conhece a Deus verdadeiramente, percebe que o seu Amor é relacional. É um Deus que não podemos guardar só para nós. Este é um Amor expansivo por natureza. Deus atinge-nos com ele, mas não pára em nós, passa a quem está em nosso redor.
Assim, quanto mais feliz é o nosso ambiente, mais felizes somos, uma vez que a verdadeira felicidade passa por nos darmos a quem está à nossa volta. Deste modo, à medida que O vamos descobrindo, vamos distribuindo, como quando temos uma novidade maravilhosa e corremos para contar à malta!
É uma felicidade que se expressa no olhar vivo, na alma, na vida cheia de sentido. Temos, como exemplo as nossas carmelitas, que vivem esta felicidade profundamente, tendo Deus a saltitar dentro delas.
É desta fonte que bebe o Carmo Jovem. Temos a missão de contaminar o mundo! Equilibrando-o no meio de tanta derrocada moral e relacional.
Vivemos num deserto, mas não estamos nesse deserto. Somos as flores que no meio do deserto, cativam e atraem, através da admiração a Deus. Temos a tendência a seguir o Bem, portanto temos de encontrar formas de O espalhar. Podemos fazê-lo através do testemunho da alegria, simpatia e empatia. É um bichinho que não larga.
Sejamos, em união com as nossas carmelitas, as flores do Carmelo neste mundo sedento de Verdade.
[Cónego Aníbal Pimentel Castelhano]

terça-feira, 18 de maio de 2010

Carminhar com o B16 dá-te asas!

O objectivo era ver o Papa e assistir à Eucaristia presidida por Sua Santidade. O início da Eucaristia era as 10:15h, do dia 14 de Maio, na Av. dos Aliados no Porto. O ponto de encontro era a Praça D. João I, em frente ao Rivoli, às 8:45h da manhã de sexta-feira. E assim foi que uns mais tarde outros mais cedo, lá nos juntamos os 7 jovens do Carmo Jovem vindos de: Marco de Canaveses, Caíde de Rei, Braga e Viana do Castelo. Éramos poucos, é certo, mas trazíamos “o Carmo Jovem todo no coração” para o entregar a Bento XVI, e não perdemos um momento para exibir a faixa que nos distingue de outros grupos de jovens, até nos “armamos” em emplastros para representar aqueles que como nós partilham de ideal de amor à moda dos carmelitas descalços.
Após nos juntarmos todos começámos a procurar um bom local para ver o Papa. Foi aqui que começou a aventura, rua acima rua abaixo, lá andámos nós a correr de um lado para o outro a procurar: “este não porque estamos muito longe”, “ este não porque não se vê o altar”, “aquele não porque estamos muito longe das grades para ver o Papa”. E lá fomos rua acima rua abaixo, e a hora cada vez mais perto e nós sem nos acomodarmos. Por fim, lá acabámos por nos acomodar ao fundo da Av. dos Aliados, junto à estátua do Jornaleiro. Parece que Deus já nos tinha reservado o lugar: dali conseguimos ver muito bem o Papa quando entrou na avenida; dali exibimos a nossa faixa para que o Papa a visse e nos abençoasse a todos, — certamente que o fez com o coração; ali também tivemos que fazer alguns malabarismos para conseguir algumas fotos do Papa.
Estávamos longe do altar para assistir à Eucaristia, mas Deus ainda tinha algumas surpresas para nós. Enquanto não as revelou, pensámos fingir que havia ali alguém grávido para que nos deixassem entrar na parte central da avenida, supostamente para ir às casas de banho que lá existiam. Por entre sugestões meio malucas para conseguir chegar à parte central, eis que abrem as grades depois de o Papa ter acabado de dar a volta à Avenida dos Aliados. E nós penetrámos mais além!
Uma vez no centro da avenida recomeçou a aventura: uns já exaustos dos encontrões da multidão sugeriam “vamos ficar por aqui”, mas a determinação da Verónica levou-nos até mais de meio da Avenida a um espaço vazio no meio da multidão, onde encontrámos uma pessoa querida do Carmo Jovem, o Frei Noé. Pelo caminho conseguimos arranjar alguns guiões da Eucaristia, já para não falar das bandeiras que já tínhamos arranjado para aclamar o Papa. Mais uma vez Deus tinha-nos reservado um cantinho. Instalados, aproveitamos para repor as energias antes do início da Eucaristia.
Cada um viveu o memorial da salvação ao seu jeito, certamente não deixando de rezar pelo Carmo Jovem. Foi um momento vivido com o coração, porque não é todos os dias que se tem a oportunidade de assistir a uma Eucaristia presidida pelo representante máximo da Igreja Católica. A chuva não foi capaz de nos deter, a nossa determinação foi suficiente para lhe fazer frente, todos trazem bons momentos no coração para relembrar.
No fim da Eucaristia, graças à persistência da Verónica conseguimos chegar ao presbitério e tocar em “Cristo Salvador”: claro que não foi no verdadeiro Cristo, mas sim naquilo que o representa na Eucaristia como “pedra viva do templo do Senhor”, o altar.
Acabadas as confusões da grande multidão, marcámos o nosso rumo para um local seco e quente para podermos almoçar e descansar. Pelo caminho deixámos alguns amigos que não nos acompanhariam para a Clarminhada. A tarde foi propícia à confraternização, algo que faz parte do carisma dos Carmelitas. Com a chegada do fim da tarde fomo-nos dirigindo para a estação de Campanhã, para aí apanharmos a nossa boleia na carrinha para Coimbra. Enquanto não chegava a boleia, recebemos a Sónia de Caíde de Rei, que nos vinha entregar a cruz, peça fundamental nas actividades do Carmo Jovem, que nos lembra que para seguir a Cristo cada um de nós tem que tomar a sua cruz e caminhar. A boleia chegou com mais membros do Carmo Jovem, deu-se lugar aos cumprimentos, despedimo-nos da Sónia e partimos rumo a Coimbra para Clarminhar noite dentro.
Pelo caminho dividimos as peripécias que nos aconteceram durante o dia, abriu-se lugar para a brincadeira e assim chegámos a Coimbra para a III Clarminhada. Mas o melhor e mais surpreendente ainda estava para vir. Como se verá noutra crónica.
[João Carlos I Rosém]

domingo, 16 de maio de 2010

NOSSO PASTOR POR UMA NOITE

Padre Aníbal Pimentel Castelhano
O Padre Aníbal Pimentel Castelhano foi o pastor por uma noite do Carmo Jovem. Na noite de 14 de Maio estivemos em Coimbra na II Clarminhada.
Nascia a 9 de Dezembro de 1943, um dos quatro filhos de Aníbal Marques Castelhano e de Rosa da Costa Pimentel. Baptizado como Aníbal Pimentel Castelhano, diz que de Castelhano só tem o nome, já que é um português de gema, sendo natural de Seixo de Mira.
Ao longo da sua vida, tem vindo a apurar o gosto pela leitura, sendo de seu particular interesse, livros de índole religiosa, apreciando também livros relacionados com a Psicologia. Quanto ao futebol, assiste, aplaudindo todos os que correm nos relvados, não torcendo por nenhuma equipa particular. Parte do seu percurso escolar foi feito no Seminário e, até aos 18 anos, tudo não passou de um percurso escolar normal, sem decisões de grande peso. A sua maior influência foi, sem dúvida, a sua família, em especial, o seu pai. Este era uma pessoa muito ligada à Igreja, tendo plantado no seu filho a semente que o iria “puxar” para o sacerdócio. Para fortalecer esta ideia que surgia, parte do seu grupo de amigos frequentava o seminário, escolhendo também o caminho da consagração.
Foi assim, ao atingir a maioridade, que começou a equacionar o problema de Deus e a ponderar seriamente sobre qual seria o seu caminho. Iniciou, então, Teologia no Seminário Maior de Coimbra. Como jovem dinâmico e incessante na descoberta da sua vocação, procurou, na Teologia, resposta para as suas dúvidas. Confessa que, de início, foi uma grande desilusão, pois a Teologia não lhe fornecia soluções para as suas equações de vida, apenas teorias e filosofias sobre Deus, que não provavam por a+b, o que ele tentava descobrir. Contudo, este foi o ponto de arranque para que começasse a procurar por si, a “estudar Deus”.
Todo este processo demorou mais dois anos, tomando a sua decisão absoluta aos 20 anos. Foi ordenado a 11 de Agosto de 1968.
Em relação às razões que o levaram ao sacerdócio, revela que “Uma pessoa apaixonada perde a cabeça e o coração! Por isso, o compromisso com Ele é uma consequência lógica.”. Declara ainda que, à medida que se vai percebendo o profundo Amor de Deus, gera-se a seguinte preocupação: “se Deus é tão bom, havendo que abanar o mundo para que ele O conheça!”. Esta torna-se uma exigência de vida, há um desejo constante de transformação do mundo. É uma missão de “ser ponte entre os homens e Deus, pegar nos dois e aproximá-los”.
Continuando a sua viagem, veio de Leiria para Coimbra, ficando como Presidente da Cáritas, vivendo no Monte Formoso e estando desligado de qualquer paróquia. Frequentava, assiduamente, a eucaristia presidida pelo seu afilhado, Pe. João Lavrador, no Carmelo de Santa Teresa. Habituou-se ao Carmelo e o Carmelo a si, de modo que, como uma sequência de vida, tornou-se Capelão do Carmelo de Santa Teresa. Actualmente, além de Capelão, é Pró-Vigário Geral, Promotor da Justiça e Presidente da Obra do Frei Gil.
[Cristiane Macedo I Coimbra]

II CLARMINHADA 14|MAIO|10 - COIMBRA

Encontro com Bento XVI

Olá, jovens c@rmelitas!

Bom dia a todos. A III Clarminhada correu muito bem. E acabou muito bem. A foto documenta uma despedida. Sabem de quem? Alguém tem visto a Raquel? Por favor dêem pistas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Encontro com Bento XVI

Encontro com Bento XVI + III Clarminhada – Programa

Vem! Vamos Carminhar com o Papa…

14 de Maio

Porto

08h45m - Encontro (Prça. D.João I – junto ao Rivoli);

10h15m - Celebração da Santa Missa (Av. dos Aliados);

13h00m - Almoço (aconselha-se a levar algo para comer e partilhar);

Tarde - Viagem de comboio para Coimbra, a carminho da III Clarminhada;

Coimbra

19h30m - Jantar;

21h00m - Concentração no Penedo da Saudade (junto ao Memorial da Irmã Lúcia);

Vigilia de Oração III Clarminhada;

... Clarminharemos...

Eucaristia no Carmelo de Santa Teresa

Levamos o Carmo (jovem... e o Papa Bento XVI) no coração!

Leva a faixa do Movimento Carmo Jovem

Confirma a tua presença para carmojovem@gmail.com

Para mais informações sobre a Visita Pastoral do Papa Bento XVI a Portugal, consulta os sítios:

http://www.bentoxviportugal.pt/

http://www.agencia.ecclesia.pt/

http://www.cp.pt/cp/displayPage.do?vgnextoid=67751c639f984010VgnVCM1000007b01a8c0RCRD&contentId=0cde73e435a38210VgnVCM100000be01a8c0RCRD (horários comboios especiais CP)

http://www.cp.pt/StaticFiles/CP/Imagens/PDF/Passageiros/noticias/2010/Porto_14Maio.pdf (horários comboios especiais CP - pdf)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Em comunhão com o Papa

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15 mil jovens acompanharam Bento XVI

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Vem caRminhar com Bento XVI

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Sexta-feira I 14 de Maio´10 I Porto

. Ponto de encontro

. Praça D. João I (junto ao Rivoli) às 8h45

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Leva a faixa do Movimento Carmo Jovem

. “Levamos o Carmo (jovem) no coração!”

. Confirma a tua presença: carmojovem@gmail.com

terça-feira, 11 de maio de 2010

Sinal de Alegria...

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. «Venho como peregrino de Nossa Senhora de Fátima»

[Papa Bento XVI].

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Papa não desiludirá a juventude portuguesa

O Papa Bento XVI não é um jovem português. Não veste springfield nem usa sapatos de vela; não navega no twitter nem faz surf na Ericeira; não é do CDUP nem vibra com o Benfica; não é vegetariano nem forcado nas touradas; não liga nada á política nem tem um trauma com a matemática; não canta fado como a Carminho nem é alternativo como os “Flor Caveira”; não resiste a uma mini nem tem automóvel antes de ganhar dinheiro; não abriu um bar na Foz do Porto nem organiza despedidas de solteiros; não abandona a Igreja depois do Crisma nem se oferece para ir a Fátima com os avós; não é fan dos “Gato Fedorento” nem perdeu a pachorra para os “Morangos”; não se mete no “Andanças” nem é fan do “Rock in rio”; não andou nas “Belas artes” nem passa a vida na Gulbenkian; não fez Erasmus em Itália nem sonha com um MBA em Tóquio; não viveu nenhuma “queima das fitas” nem fez uma viagem de finalistas a Cuba, não foi voluntário em S. Tomé nem foi passar nenhuma Páscoa a Taizé; não fez nenhum empréstimo para pagar a primeira prestação da casa nem atrasou o casamento por falta de emprego estável. O Papa Bento XVI não usa havaianas nem os jovens portugueses falam latim, embora ambos não prescindam das novas tecnologias e gostem de rezar com ipod. Que podem os jovens portugueses esperar do Papa não sendo ele um “papa jovem”? O Papa Bento XVI conhece as expectativas, ousadias e esperanças dos jovens portugueses? Que dirá o Papa aos jovens que querem construir a sua felicidade a partir de Cristo? Responderá o Papa ao desencanto da fé e á desilusão do mundo que tantos jovens experimentam? Que caminhos proporá Bento XVI aos que esperam por respostas mais discernidas e abrangentes para os dilemas das suas próprias existências? Que dirá o Papa aos jovens que, por alguma razão, quase sempre emocional, deixaram de confiar na Igreja e se afastaram da prática da fé? Que dirá o Papa a todos os que se fecharam ao dialogo e consideram a igreja católica uma instituição dispensável? No programa da visita do Papa Bento XVI a Portugal não existe um momento de encontro específico com a Juventude portuguesa. No entanto, milhares e milhares de jovens estarão presentes em todos os momentos e celebrações da sua visita. O programa www.eu-acredito.net, impulsionado por jovens ligados a Schoenstatt, às Equipas de Jovens de N. Senhora, aos Jesuítas (Cupav) e ao Patriarcado de Lisboa é revelador da expectativa e do empenho de uma ampla e variadíssima conjugação de jovens de inúmeras sensibilidades eclesiais que enriquecem e fazem a Igreja. E todos sabemos, de muitas outras iniciativas juvenis que acompanharão a visita do santo padre como passeios de bicicleta, debates e conferências, peregrinações a pé, até á grande vigília nocturna dos aliados no Porto coordenada pelos universitários do Creu-il, para além da presença nos encontros do santo padre com o mundo da cultura e compromisso social. Que dirá o Papa aos portugueses? Rever-se-ão os mais jovens nas suas palavras e propostas? O que dirá o Papa, obviamente, não sei. Mas sei que o que disser foi muito rezado, discernido e será proposto como um caminho positivo que nos fará ousar viver a verdade a partir da caridade. É exactamente neste caminho de esperança que o Papa e os jovens portugueses coincidem. O Papa, com a sua belíssima idade e grande sabedoria converge com a juventude portuguesa que anseia por um novo fascínio por Deus e pela Sua liberdade. O nosso querido Papa Bento XVI não é um homem desiludido com a vida e desenquadrado do nosso tempo. Não é um vendedor de sonhos fáceis mas um promotor de vidas agradavelmente exigentes que buscam no discernimento mais caminhos do que soluções. Não é um homem fechado ao diálogo, nem ao progresso. Não é um castrador de novos pensamentos ou visões mas um sábio construtor de mundos com raízes. Não é um profeta da desgraça mas um construtor de pontes e um denunciador das injustiças. É um homem que tem os pés na terra, que conhece como ninguém a grandeza e os dramas da juventude do nosso tempo, a falência das respostas fáceis, assim como as aspirações mais puras e profundas das gerações que querem dar um novo rumo ao futuro. O Papa não tem medo de viver no tempo da nossa post-modernidade líquida, global, fragmentária. Não espanta, portanto, que as aspirações do Papa coincidam com muitos dos sonhos dos jovens portugueses que encontram na matriz cristã da sua cultura as linhas por onde desejam traçar a sua própria identidade e o seu futuro. É justo esperar que, longe das etiquetas de “conservador” ou “progressista”, o santo padre confirme na inteligência da sua fé e na força seu magistério aquilo que, na perspectiva cristã é inegociável, da defesa da vida, da paz entre os povos, da sustentabilidade do planeta até á condenação do lucro fácil, dos relativismos éticos e sociais, das egolatrias e esquecimento dos mais frágeis. Haverá lugar para surpresas? Estou convencido que sim. O actual papa é um homem de profundas convicções alicerçadas na sua profundidade intelectual. Mas Bento XVI tem-se revelado um visionário esperançado que sabe ler positivamente os sinais do tempo presente oferecendo propostas, inclusive institucionais, sem romper com a coerência do evangelho. As suas palavras, dirigidas a todos mas acolhidas como “pão para a boca” pela juventude portuguesa poderão, quais “pedras no charco” agitar as nossas elites artísticas, universitárias e culturais, os nossos políticos e todos os agentes sociais. É neste enquadramento que se poderá, inclusive, sonhar e estruturar uma pastoral da juventude alicerçada na erudição dos conteúdos cristãos mantendo a sua vivacidade e frescura. Que podemos esperar? Acredito que o santo padre não dirá aos portugueses apenas o que já disse noutras ocasiões, a saber, que “o cristianismo não é um conjunto de proibições, uma religião de “nãos”; que “é justa a aspiração á liberdade e felicidade de cada jovem ainda que misturada de inquietude”; que “é importante perder os medos e dar tudo a Cristo porque Ele não tira nada a ninguém mas dá tudo”; que “é preciso recuperar a experiencia vibrante do diálogo com Deus, de lhe abrir o coração, de confiar, de criar laços eternos de amizade”; que “somos chamados á santidade” e que o podemos ser em todas as vocações laicais, religiosas e sacerdotais; que “a vida não se joga fora porque Deus tem um projecto para cada um”; que “discernir a verdade e centrar a vida em si mesmo é uma armadilha total”; que é fatal cairmos nos abismos da droga, do sexo descartável, da obsessão do dinheiro ou do prestígio; Que a família é o matrimónio são “património da humanidade”; que temos que aliar a fé á cultura e á justiça; que Deus tem sentido de humor, etc. O Papa não desiludirá a juventude portuguesa. Ele vem para suscitar sonhos em nós. Ele sabe que só o amor é digno de fé e conhece os caminhos da verdade que podem conduzir a juventude, na valentia das decisões definitivas á pratica da caridade. O Papa não entende o serviço da Igreja à juventude como uma experiencia emocional, generosa, desenraizada da erudição, da beleza e da inteligência, das exigências e da criatividade da fé. Seria tão bom que o Papa pedisse á juventude portuguesa e aos jovens cristãos em particular, a ousadia de ser capaz de falar ao coração da humanidade, suscitar esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do compromisso humano. A juventude portuguesa agradece ao Santo Padre por tamanha coincidência nas perspectivas e nos desejos. P. Carlos Carneiro, sj

sábado, 8 de maio de 2010

VI Domingo da Páscoa

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Jovem Carmelita…
. Alegremo-nos,
. a Santíssima Trindade habita em nós.
. Somos morada de Deus!
. Dêmos-Lhe todo o nosso amor!
. Que a Graça de Deus impele os nossos jovens corações!
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. Alegremo-nos
com Bento XVI em nossa casa!
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sexta-feira, 7 de maio de 2010

A gotinha está com o Papa

Carmo Jovem no Porto com o Papa...

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Vem! Vamos CaRminhar com o Papa…

. Jovem Carmelita! É já na próxima semana, de 11 a 14 de Maio, que o Santo Padre Bento XVI realizará a Viagem Apostólica ao nosso país, sob o lema “Contigo caminhamos na esperança”. Durante esses dias o Papa estará em Lisboa, Fátima e Porto, realizando variados encontros, discursos e celebrações religiosas. Este será um momento muito importante para o nosso país, para a Igreja católica portuguesa, para a nossa Ordem Carmelita e particularmente para o Carmo Jovem. Preparemo-nos, alegremo-nos e animemo-nos a receber Bento XVI e a participar de alguma forma neste momento que deverá ser histórico para o país, de celebração e esperança para todos os católicos e muito em particular para todos os jovens. Neste sentido o movimento Carmo Jovem pretende associar-se a toda a Igreja e assim participar na celebração da Santa Missa, que se realizará no dia 14 de Maio, às 10h15m, na Av. Dos Aliados, no Porto. Para isso contamos contigo! Traz a tua faixa do movimento, vamos dizer ao Papa que o levamos no coração e que com ele, continuaremos a CaRminhar na esperança!

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Ponto de encontro: Praça D. João I (junto ao Rivoli) às 8h45;

. Aspectos a ter em atenção:

. -não levar objectos de valor;

. -levar lanche ou algo para comer;

. -levar água e/ou líquidos;

. -levar boné ou chapéu;

. -seguir as instruções das entidades e autoridades;

. -levar a faixa do Movimento Carmo Jovem (“Levamos o Carmo (jovem) no coração!”)

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Levamos o Carmo [jovem (e o Papa Bento XVI)] no coração!

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. Confirma a tua presença para: carmojovem@gmail.com .

Para mais informações sobre a Visita Pastoral do Papa Bento XVI a Portugal, consulta os sítios:

. http://www.bentoxviportugal.pt/

. http://www.agencia.ecclesia.pt/

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domingo, 2 de maio de 2010

Eu acredito!

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Carta dos jovens portugueses ao Papa

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Santo Padre,
Neste dia de S. José, queremos felicitar Sua Santidade e expressar-lhe o quanto ansiamos pela sua visita a Portugal, em Maio.
Seguindo o exemplo do seu onomástico, é para todos nós uma imagem viva de Deus na Terra. Exemplo de fé, exemplo de amor e Cristo, exemplo de alegria e força em Deus. Exemplo de um pai que olha por todos nós e intercede por cada um de maneira especial junto de Cristo. Nós acreditamos! Que, através de Sua Santidade, Deus revela a missão que tem desenhada para a sua Igreja. Esta missão de levar Cristo a todo o Mundo!
Nós acreditamos! Que na sua visita a Portugal, a Terra de Nossa Senhora, traz uma mensagem para cada pessoa, em especial para cada jovem. Mensagem essa que nos confia uma missão. A missão de sermos, tal como os pastorinhos de Fátima, verdadeiros portadores da bondade e alegria de Deus e Nossa Senhora! Estamos dispostos a tomar parte nesta missão evangelizadora do Santo Padre.
Nós acreditamos! Que essa é a nossa missão! Tanto em Lisboa, como em Fátima, como no Porto, queremos marcar presença e fazer a diferença! Queremos mostrar a verdadeira força que temos. Esta grande alegria que nos fará incendiar corações com a palavra de Cristo! Todos juntos, queremos ser verdadeiramente como um só. Comprometemo-nos a ser a esperança de que a sociedade tantas vezes sente falta e a ser uma fonte de luz no mundo actual. Queremos trazer Cristo diariamente ao mundo através da nossa simplicidade e alegria, mas também e principalmente pela nossa radicalidade e originalidade. Aceitamos o desafio que Sua Santidade nos lançou. De agarrarmos o futuro com as nossas duas mãos e pôr a render os nossos dons. Dons esses, que acreditamos que nos darão ainda mais fé e esperança para enfrentar o nosso caminho e com os quais acreditamos poder mudar o mundo.
Nós acreditamos! Que com as nossas orações esta visita será ainda mais importante e marcante. Comprometemo-nos portanto a rezar por Sua Santidade e a prepararmos os nossos corações para a sua passagem por Portugal, País especialmente escolhido por Maria.
Esperamos com a consciência e a certeza de que Nossa Senhora reza e espera também contente por este encontro!
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Pelos Jovens de Portugal
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sábado, 1 de maio de 2010

Maio, mês de Maria e das mães!

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Eis porque te amo, ó Maria!

Para que uma criança possa amar a sua mãe, é preciso que a mãe chore com ela e partilhe as suas dores. Ó Mãe querida, sobre as margens estrangeiras, para que eu me lançasse em teus braços, quantas lágrimas derramaste!... Ao meditar sobre a tua vida no Santo Evangelho, ouso olhar para ti, ouso aproximar-me de ti. Acreditar que eu seja tua filha não me é difícil, pois te sinto e te contemplo... Tu és um ser mortal e sofredor como eu.

[Santa Teresa do Menino Jesus]

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Ave Maria, cheia de graça,
o Senhor é convosco.
Bendita sois Vós entre as mulheres,
bendito é o fruto de Vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós,
pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Amém.
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V Domingo da Páscoa

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«Onde não há amor, coloca amor e encontrarás amor»

[São João da Cruz]

Só experimentando o AMOR
é que o Mundo poderá experimentar...
Deus
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E tu? Porque rezas o rosário?

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bendita monotonia de ave-marias,
. que nos leva ao encontro da Mãe!
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