sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Testemunho do cientista Prof. Benedykt Dybowski

Segunda-feira, dia 19 de Novembro, ocorrem os 100 anos da morte de São Rafael Kalinowski, Carmelita polaco. É uma graça enorme poder celebrar o I Centenário da sua morte. Em vida chamavam-lhe O Santo.
Não era, de facto, um homem vulgar. Fez-se Carmelita aos 42 anos de idade.
Viveu marcado pelo sofrimento. É recordado pela sua nobreza, bondade e generosidade. De si mesmo dizia: «Sou propriedade dos outros». Era sobretudo um homem de Deus, solícito para a comunhão com Ele. A todos recordava: «Os Carmelitas existimos para conversar com Deus em todas as nossas acções».

Dele disse numa carta ao irmão mais novo de S. Rafael, o Prof. Benedykt Dybowski, católico que havia abandonado a fé, com quem o nosso Santo trabalhou numa investigação científica no Lago Baika, na Sibéria:

«Tinha todas as qualidades dum anjo e nenhum dos defeitos dos humanos. A sua tolerância angelical, o seu amor pelo género humano, o seu respeito pelas opiniões diferentes, etc., faziam dele uma pessoa duma qualidade humana tal, que não existe hoje alguém parecido entre a geração actual. Se alguém pode ser considerado como santo, na primeira fila da santa memória está o padre Rafael