sábado, 17 de novembro de 2007

Testemunho duma mulher deportada


Segunda-feira, dia 19 de Novembro, ocorrem os 100 anos da morte de São Rafael Kalinowski, Carmelita polaco. É uma graça enorme poder celebrar o I Centenário da sua morte. Em vida chamavam-lhe O Santo.
Não era, de facto, um homem vulgar. Fez-se Carmelita aos 42 anos de idade.
Viveu marcado pelo sofrimento. É recordado pela sua nobreza, bondade e generosidade. De si mesmo dizia: «Sou propriedade dos outros». Era sobretudo um homem de Deus, solícito para a comunhão com Ele. A todos recordava: «Os Carmelitas existimos para conversar com Deus em todas as nossas acções».
Dele disse numa carta uma mulher deportada, desde a cidade de Irkurk:


«Como é bela a vida deste homem! Vive entregue à oração e ao bem-fazer; ocupa-se nas boas obras. Na cidade de Usole chamam-lhe O Santo e até o maior dos ateus teve de admirar com extraordinária modéstia a sua verdadeira superioridade. Se houvesse uma criança abandonada, ele educava-a; se houvesse um doente para atender, aí se encontrava ele; se era necessário fazer algum trabalho incómodo, era o primeiro a fazê-lo; e estava sempre presente na igreja e no confessionário; que Deus o salve por todas as suas virtudes