terça-feira, 26 de maio de 2009

Espírito Santo (III)

O vento Um dos símbolos mais comuns do Espírito é o vento, o sopro de vida. Tanto se refere ao vento que sopra nos grandes espaços como à respiração das pessoas e dos animais. Espírito é o ar que nos faz viver. Sem este sopro de vida não se pode viver. O Espírito Santo é como o vento: é uma realidade que envolve o mundo e o homem, umas vezes com suavidade outras com força. Não se sabe de onde vem. Sabe-se apenas que sem o vento as não nuvens não se moveriam, não haveria chuva e a terra morreria de sede, sem vida. É imprevisível e incontrolável. O que marca a nossa vida de fé. Não sabemos controlar o Espírito. É Ele que, como o vento, empurra as velas da barca da nossa vida. Não somos nós a ditar-lhe as nossas condições. Este vento não se vê. Mas sente-se. O mesmo se passa com o Espírito Santo. Não O vemos mas sentimos os seus efeitos de bondade em nós. O símbolo do sopro de vida recorda que toda a vida vem de Deus. Jesus, na cruz, morre “entregando o Espírito” (Jo 19,30). O Espírito que animava Jesus vai ser oferecido aos seus discípulos. E é de facto o Espírito que nos dá uma vida de qualidade. Uma vida apoiada n’Ele que é capaz de vencer todas as mortes que se atravessam à nossa frente. Viver no Espírito Santo significa amar a vida que d’Ele nos vem e ser capaz de testemunhar com a própria vida a alegria que vem de um Deus que ama a vida.