Espírito contemplativo
Nuno Álvares Pereira, depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, porque então vivia no retiro, conveniente para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Senhor que contemplava.
Amor à Eucaristia
«Esta a resposta que o Nuno costumava dar aos que notavam a sua frequência à mesa Eucarística: Que se alguém o quisesse ver vencido, pretendesse afastá-lo daquela Sagrada mesa em que Deus se dá em manjar aos homens, porque dela lhe resultava todo o esforço e fortaleza com que vencia e debelava seus contrários» (Papa Bento XV).
Devoção a Nossa Senhora
Nuno orava à Virgem Maria Senhora Nossa. Ao entrar no Convento de Nossa Senhora do Carmo, que mandou edificar, despojou-se de todos os títulos escolhendo para si o nome de «Frei Nuno de Santa Maria».
Pobreza, humildade e caridade
Nuno, o homem mais rico de Portugal, por amor de Deus fez-se pobre, inteiramente pobre. Distribuiu todos os seus bens pela Igreja, pelos pobres, pela família e pelos antigos companheiros de armas.
Despojado de tudo pede por caridade. Só por ordem do Rei é que deixou de andar pelas ruas a pedir esmola para os pobres. Do que o Rei lhe mandava para seu sustento, distribuía tudo o que podia pelos pobres, socorrendo e assistindo na agonia os moribundos.
Mais caritativo era para com o seu próximo quando havia oportunidade de o socorrer nas enfermidades. Assistia os pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com as ofertas que lhes dava.
(Texto que será distribuído aos peregrinos pelo Vaticano)