Na manhã do dia 11 de Junho, Solenidade do Corpo de Deus, os peregrinos da III Peregrinação a Pé a Fátima encontraram-se em Viana do Castelo, no Convento de Nossa senhora do Carmo, para celebrarem em união festiva com toda a Igreja, a Solenidade do Corpo de Deus.
Após a Festa da Eucaristia! Dom por excelência de Cristo à Sua Igreja, revelação do imenso Amor de Deus pela Humanidade, fonte de comunhão e unidade. Confraternizaram com a comunidade residente …. Na amizade que nos reuniu recordamos momentos do caminho percorrido, recordamos os que não puderam estar presentes, recordamos passos dados, cantamos, rezamos, agradecemos… Finalizamos o nosso encontro lanchando no refeitório da comunidade e despedimo-nos com saudosos abraços… na promessa de que levaremos cravado o lema da peregrinação em nós: «Andai sempre Alegres».
Aqui vos deixamos o momento da Oração...
«Aconselharia eu aos que têm oração
(…) que procurem amizade».
[Santa Teresa de Jesus]
CÂNTICO: SOMOS UM
Ao passar a vida, eu sei,
Que nem tudo vai ser como sonhei
Ter caminho p’ra fazer
E um plano, sem saber ser “mais alguém”
E vais ver, vais sentir, não precisas desistir
Quando a vida te pára e diz “não”
Pois Eu estou junto a ti dou-te a força que há em Mim
Tu és mais do que “um só”, somos um!
Somos um, somos um … somos um (bis)
Eu e tu…
Posso ser igual a mim
Ou terei de desistir de ser assim?
Confiar no coração?
Ou no plano que Deus tem para mim?
Mesmo os que aqui não estão, de ti esperam, com razão
Teu rumo tu estás a traçar
Seres alguém, ser feliz, porque “Alguém” assim o quis
Seres um “mais” para ti: somos um
Somos um, eu e tu, como a terra e o céu
Unidos pelo mesmo sol
E de ti vais colher o orgulho de crescer
E sorrires quando vires que somos
… um
Salmo da comunidade
TODOS: Que bom vivermos como irmãos!
Que bom, Senhor Jesus, é vivermos juntos em comunidade
E ter-te como nosso Centro!
Tu nos queres, Senhor Jesus, membros de um mesmo grupo.
Queres-nos sentados ao redor da tua palavra e do teu pão.
Tu reuniste-nos com a força do teu Espírito de amor.
Tu és o centro e a força das nossas vidas.
O amor, Senhor, é como perfume precioso e caro;
O amor é como a luz que abre caminho na noite;
O amor é dar-se sem medo da derrota.
Tu chamaste os Doze a juntarem-se como amigos ao teu lado.
Destes-lhes como norma o serviço e a partilha.
Destes-lhe o desafio de esquecer-se cada qual de si mesmo
E de ocupar o último lugar como regra de vida.
Tu nos deste uma lei para viver em comunidade e sermos irmãos;
A tua lei é para corações que sabem amar sem nada pedir em troca;
Tu nos deste o mandamento novo para corações novos;
Tu fizeste do amor a regra essencial do teu Reino.
Tu nos disseste, Senhor Jesus, que ninguém tem maior amor
Que aquele que verdadeiramente dá a vida pelo amigo;
Dá-nos saber procurar fecundidade na nossa amizade
E que morramos, como morre para ser fecundo, o grão de trigo.
TODOS: Que bom vivermos como irmãos!
Que bom, Senhor Jesus, é vivermos juntos em comunidade
E ter-te como nosso Centro!
Da Carta de S Paulo aos Tessalonissences (1 Ts 5,13-22)
Sede sempre alegres. Orai sem cessar. Em tudo dai graças. Esta é, de facto, a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo, guardai o que é bom. Afastai-vos de toda a espécie de mal.
Leitura do Livro da Vida de Santa Teresa de Jesus (7,17)
Aconselharia eu aos que têm oração – em especial ao princípio - que procurem amizade e trato com outras pessoas que tratem do mesmo. É coisa importantíssima, ainda que não seja senão ajudarem-se uns aos outros com as suas orações, quanto mais que há muitos lucros. E pois, que nas conversações e amizades humanas, mesmo não sendo muito boas, se procuram amigos com quem descansar e para mais gozar ao contar aqueles prazeres vãos, não sei porque não se há-de permitir a quem começar a amar deveras a Deus e a servi-Lo, o tratar com algumas pessoas seus prazeres e trabalhos: que tudo têm os que têm oração.
Pai Nosso
CÂNTICO: CÂNTICO ESPIRITUAL
Como o veado passaste fugindo
Depois de me teres ferido,
Saí atrás de Ti clamando,
E não estavas, não estavas lá.
Perguntei aos prados e aos montes
Se tinham visto passar
Quem mais que a ninguém eu amo,
E a quem o sinal aí deixou.
Irei por esses montes e ribeiras
À procura do meu Amado;
Não colherei as flores
Nem temerei as feras
Passarei os fortes e as fronteiras.