BÊNÇÃO
Um Acampaki é uma bênção. No fim dum ano lectivo ou dum ano de intenso trabalho não há melhor que o sabor a pó e orações com cheiro a eucalipto para purificar o corpo e tonificar a alma.O Acampaki é uma bênção bendita. Este também foi.
Rodeados de natureza e de silêncio bendizemos e louvamos o Criador. Rodeados de amigos e formadores bendizemos a Deus. Não houve razão para não O bendizer, para não dizer bem Dele! Deus foi por nós louvado. Saímos tão novos e tão viçosos que o nosso louvor e bendizer se renovou e se re-ergueu vigoroso para Deus.
E como não nos sentirmos nós também abençoados por Deus? Mas, oh se fomos! Claro que fomos! Ficou simbolizada na bênção final que tanto impressiona os acampakis e os pais.
Deus esteve connosco. Deus permaneça connosco. A sua mão esteve sobre nós e sobre nós permaneça.
BÍBLIA
Na Hora de Silêncio propusemos a leitura do Livro dos Salmos. O momento foi único. Cada jovem acampaki levou a sua Bíblia e depois duma breve introdução e partilha de leituras lá íamos ler Salmos.No terceiro ou quarto dia alguém descobriu que o Papa, desde as suas férias em Castelgandolfo sugerira que os Católicos lêssemos a Bíblia em férias. Foi uma delícia este reforço. Afinal, diziam os acampakis: « – Adiantamo-nos ao Papa!»
Depois deste reforço abrimos o leque e alguns espraiaram-se pelos livros de Ester e Rute, Cântico dos Cânticos, Tobias e Qoeleth. Foi engraçado notar como os acampákis reconheceram nessas leituras similitudes com a vida contemporânea.
A explorar ainda mais no futuro.
Bruno
O Bruno é um jovem especial. E um amigo especial. Para além de ser o nosso chef de cozinha. Que gosta de cozinha isso percebe-se logo quando se olha para ele. Mas nem nós nem ele sabíamos se conseguiria cozinhar para tantos. Mas cozinhou, apesar de nunca antes o ter feito para uma mesa tão grande. Saiu-se bem, inovou, foi criativo, deu-nos sempre sopa, e repetiu as receitas da avó. Foi um sucesso.
É matemático, inteligente e próximo de prestar provas de doutoramento. Por nós deixa a matemática e dedica-se às letras na sopa!
Abre um restaurante, Bruno! Tens queda e és amigo do coração: nunca pões demasiado sal nas comidas!
Andou discreto, mas com humor. Integrou-se por inteiro: é um dos nossos!
Se não fosse amigo forte de Deus como teria aguentado servir-nos refeições tão boas e a tantas bocas e tão famintas?