terça-feira, 16 de agosto de 2011

Crónica alfabética do Vcampaki (I)

Aldeias
O quinto Acampaki realizou-se mais uma vez aos primeiros alvoreceres de Agosto, na Casa do Menino Jesus, em Deão.
Éramos 23 acampakis, distribuídos por quatro aldeias. Como sempre. Como sempre esticámos os fios das tendas sob as árvores da Leira de Cima. As tendas foram separadas por aldeias, que tomaram o nome dos livros maiores de Santa Teresa de Jesus, nossa Mãe.
Na Aldeia do Livro da Vida posicionaram-se as três famílias de acampákis; na Aldeia das Fundações ficaram os jovens de Caíde de Rei; na do Caminho de Perfeição, as meninas de Amarante e Viana do Castelo; e os de Braga na do Castelo Interior ou Moradas.
A juntar ao curioso dos nomes cada aldeia teve de estudar em momentos vários o livro que a patrocinava.



Amigos
Amigos é o que somos. Ninguém viu anjinhos por ali e mafarricos também não. Mas gente a crescer, a crescer. A conhecer. A aprender.
Juntámo-nos porque éramos amigos fortes de Deus. E saímos mais amigos e mais fortes. Mais amigos de Deus e entre nós, de coração mais aberto e mais cheio. A causa de Deus é a nossa, e as nossas procuramos que sejam Dele.
Fomos para o Vcampaki convictos de que a amizade era a marca necessária para crescermos na fé e não desistirmos da peregrinação a que nos vamos impelindo. E assim foi.
Fomos amigos de Deus porque amigos do amigo mais pequenino que ali estava connosco. Do amigo mais pequenino que se for cruzando na nossa vida.
Creio que foi S. João Crisóstomo que disse: «Se queres que alguém se faça cristão deixa-o viver um ano em tua casa». Boa sugestão. No Vcampaki fizemos mais três jovens carmelitas: O Bruno, o Diogo e a Mariana. Para tanto bastou que vivessem o Vcampaki connosco!