“Que todos sejam UM”
(Jo.17, 21)
(Jo.17, 21)
Conto
Um enorme cepo de oliveira ardia lentamente ao canto da lareira. Entretanto, recordava o seu passado. «No princípio, era uma oliveira como as outras. Além de dar azeitona, os pássaros abrigavam-se nos meus ramos. Passaram os anos e comecei a sentir dificuldades: a seiva já não atingia os ramos altos, que começaram a secar. Tornei-me numa velha oliveira que já não dava azeitona. Sequei pouco a pouco e tornei-me num velho cepo. Vieram os lenhadores arrancar-me e vim parar a esta lareira. Pegaram-me fogo e eu dou-lhes o calor de que necessitam. Á minha volta, nesta noite fria, os homens esfregam as mãos, as mulheres falam e as crianças dormitam».
E o último pensamento do cepo foi este:
«Nasci para servir os outros. Fiz o melhor que pude no desempenho da missão que me coube. Por isso, morro tranquilo e feliz. No punhado de cinza a eu me reduzo fica a alegria de me ter dado completamente aos outros até ao fim».
Um enorme cepo de oliveira ardia lentamente ao canto da lareira. Entretanto, recordava o seu passado. «No princípio, era uma oliveira como as outras. Além de dar azeitona, os pássaros abrigavam-se nos meus ramos. Passaram os anos e comecei a sentir dificuldades: a seiva já não atingia os ramos altos, que começaram a secar. Tornei-me numa velha oliveira que já não dava azeitona. Sequei pouco a pouco e tornei-me num velho cepo. Vieram os lenhadores arrancar-me e vim parar a esta lareira. Pegaram-me fogo e eu dou-lhes o calor de que necessitam. Á minha volta, nesta noite fria, os homens esfregam as mãos, as mulheres falam e as crianças dormitam».
E o último pensamento do cepo foi este:
«Nasci para servir os outros. Fiz o melhor que pude no desempenho da missão que me coube. Por isso, morro tranquilo e feliz. No punhado de cinza a eu me reduzo fica a alegria de me ter dado completamente aos outros até ao fim».
Deus continua a chamar
Eu, o Senhor do céu e da terra,
Escutei o clamor do meu povo,
Eu, o dador da vida aos homens,
Conheço os seus sofrimentos.
Eu, o criador de tudo quanto existe,
Sofro a dor da Minha gente.
Eu, a Sua Luz, o Seu Pão e Pastor, posso devolver-lhe a vida.
A quem enviarei? Quem irá? Quem lhes dirá?
Eis-me aqui, escutei a Tua chamada
Durante a noite,
Eis-me aqui, pondo a vida nas tuas mãos, para todos.
Eis-me aqui, da tua palavra serei voz,
Da tua presença serei luz,
Faz de mim o que quiseres.
Abre os olhos aos rostos sombrios,
Que andam sem esperança.
E ergue o olhar...