O II «Entre fitas, palavras», com o filme: «O lado selvagem» levou-nos a viajar não de uma forma física mas espiritual, neste tempo de Quaresma. Viajamos com um jovem que se insurreccionou contra a hipocrisia e o antiespiritualismo da sociedade em que vivia e estatuiu iniciar um carminho em busca de si, no meio do mundo, longe do mesmo... uma viajem em busca de si próprio, uma viajem por campos desérticos, em busca da liberdade em toda a sua radicalidade... para crescer… No fim, um carminho solitário, (talvez comodista), onde tarde o leva a desenterrar que «A felicidade só é verdadeira quando partilhada». Para nós, jovens carmelitas, (a meu ver) ficou enraizado nesta noite, um hino a valores como a coragem, persistência, amizade, amor… resistência. Nestes valores, não nos aprisionemos. Deixemo-nos fascinar envolvendo-nos sempre! Cativar o que somos é deixarmo-nos envolver. É estarmos sóbrios e vigilantes nos desafios que a vida nos lança. É darmos e criarmos espaços para nós e para os outros, alicerçados pela magnificência de Deus, é carminhar tendo os olhos postos na Verdade. É sabermos estar presentes e presentes sermos capazes de partilhar o que vamos apreendendo. É sabermos estarmos retirados quando temos que estar... mas, sempre cuidadosos e empenhados. Não nos sintamos atraiçoados quanto ao nosso modelo de virtude, não nos sintamos enganados quando as nossas opções não nos parecem as mais correctas… Aprendamos a ser alegres, ditosos, mesmo que à nossa volta esteja tudo repleto de muitas coisas… Saibamos eleger a melhor parte… partilhemo-la. Desta forma, carminharemos como jovens carmelitas, com todo o nosso dinamismo, numa onda de auxílio, cooperação… até ao «fim das nossas vidas». Porque, não nos podemos esquecer de que: «Quando perdoas, tu amas. E quando amas, a luz de Deus ilumina-te.»
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