"Num mundo ameaçado por formas de violência sinistras e indiscriminadas, a voz unificada das pessoas religiosas insta as nações e comunidades a resolver os conflitos por meios pacíficos e por um completo respeito da dignidade humana", disse Bento XVI.
O Sumo Pontífice acrescentou que "as relações humanas não podem ser definidas em termos de poder, dominação e interesses egoístas. Pelo contrário, elas reflectem e devem aperfeiçoar a inclinação natural para viver em comunhão, em acordo com os demais".
Anteriormente, Bento XVI tinha mantido uma reunião ecuménica com onze representantes de ramos diversos do cristianismo, entre os quais anglicanos, metodistas, luteranos e ortodoxos.
O Papa pronunciou-se no mesmo tom de apelo à união: "Temos de estar em guarda contra a tentação de ver a doutrina como divisora e, como tal, um impedimento à tarefa primordial de melhorar o mundo em que vivemos."
Bento XVI sublinhou que "o movimento ecuménico está num momento crítico" e acrescentou que "quanto mais se lute por um aprofundamento dos mistérios divinos, mais eloquentes serão os trabalhos criativos (dos cristãos) em favor da bondade de Deus e do amor entre todos".
Com os encontros inter-religioso e ecuménico, Bento XVI deu início ao seu segundo dia de visita a Sydney (quinto na Austrália), seguindo um almoço com jovens cristãos e a participação numa Via-Sacra.
Com Lusa