Alegra-te, Carmo Jovem, pequenina gotinha do bom Deus!
Alegra-te, pequenino restinho de orvalho, porque da tua pequenez se enamorou o Rei!
Alegra-te, porque o Senhor faz maravilhas nos pequeninos!
Alegra-te, porque por meio de ti inunda de graças lugares tão recônditos como a África negra, os nossos lares, universidades, aeroportos, hospitais, tribunais, escolas, lugares de lazer e de recreio.
Alegra-te com os jovens cujas ânsias são de silêncio e paz.
Alegra-te com os que dedicam ao estudo e ao saber.
Alegra-te com os que constroem um mundo novo.
Alegra-te com os que pela poesia iluminam as nossas horas.
Alegra-te com os comprometidos em testemunhar a fé às crianças e adolescentes.
Alegra-te com os que favorecem os demais.
Alegra-te com os que na causa pública servem os demais.
Alegra-te com os que silenciosamente amadurecem a sua vocação de consagração.
Alegra-te com os que partiram de nós e agora seguem os teus passos pobres, virgens e obedientes.
Alegra-te com os que rejubilam porque vão ser papás.
Alegra-te com os que sentem a vida a crescer à sua volta.
Alegra-te com os que fazem das suas horas um voluntariado desinteressado.
Alegra-te com os nossos sacerdotes, religiosos e religiosas.
Alegra-te com a Irmã Lúcia Maria da Imaculada Conceição que se consagrou solenemente ao Amor depois de «voltar para Aveiro, onde residia, e surgir a oportunidade de participar no Encontro Anual do Carmo Jovem, que se realizava no Santuário do Menino Jesus de Praga em Avessadas. O tema do encontro era “São João da Cruz, Pastor de Contemplativos”. Ressoou então na minha mente o cântico espiritual (canções entre a alma e esposo) de S. João da Cruz e o pensamento de S. Teresa de Jesus que vi na chave do quarto onde fiquei “Só o Amor dá valor a todas as coisas”.»
Alegra-te com os que eram nossos e o Pai recebeu no seu abraço terno.
Alegra-te, Carmo Jovem, porque quando Deus se enamora de nós nos engrandece à sua altura, largura e profundidade.