800 anos, 26 peregrinos e 4 dias
Estando já os caminhos ardendo em ânsias e os pés resfolgando pelo assalto, reunimo-nos na Sala dos Claustros do Convento do Carmo de Aveiro na noite do dia 30 de Abril. Eram as 22h00. Não estávamos todos, mas a maior parte do todo. Alguns dos peregrinos incorporar-se-iam no decurso da peregrinação. Aliás, estávamos nós a entrar na sala e algum a entrar no carro, em Espanha, para se achegar a nós. Haveríamos de nos encontrar. O caminho haveria de nos reunir. Estando reunidos a maior parte dos peregrinos e depois dos abraços e beijos – que sem eles não se consegue fazer caminho algum! – foi dado o tiro de partida, apresentado o guião e acolhidos e introduzidos os mais desconhecidos.
Assim, se as contas não falharam éramos naquela noite vinte peregrinos, mais que o ano passado! No total chegaremos a ser vinte e seis! Éramos menos homens que mulheres e uma média etária mais alta. Onze repetíamos a jornada, seja no caminho seja no apoio.
A peregrinação seria In obsequio Iesu Christi, isto é no seguimento e no serviço ao Senhor Jesus Cristo. Foi esta maneira achada pelos jovens carmelitas portugueses para celebrar os 800 anos da Regra do Carmo. Celebramo-los a caminho, meditando dia e noite aquelas palavras que ao longo dos séculos aqueceram gerações várias de carmelitas.
Depois das saudações e das orações, o Sr. António Branco, peregrino afoito e afeito para o apoio aos carminheiros, pediu para falar. Juntamente com a mulher, a Dª Orquídia, tinha trazido numa bela moldura a faixa do Movimento que os jovens o haviam presenteado na peregrinação anterior. Trouxe-a, confidenciou ele, todo ano, no seu carro de trabalho. Era muito significativa para si, porque representava a chave e a senha de reentrada na Igreja. Nos momentos álgidos fora para o banco de trás do carro e agarrara-se a ela, apertava-a nas mãos e depois lá ia tomar ou acertar decisões.
Agora devolvia-a aos jovens. Devolvia-a alegre. E nós recebemo-la, não sem antes lhe oferecermos outra, para que tenha sempre a que se agarrar. E para que sempre se recorde dos amigos que nunca o esquecem na oração, no diálogo amoroso com o Senhor.
Terminamos com a bênção do Frei João e fomos descansar. Nas mãos ia o guião e uma recomendação ler um breve texto de Bento XVI, a saudação do Padre Provincial e a do Responsável pela Pastoral Juvenil da Ordem. Os casados, que os havia entre nós, teriam de ler em conjunto, quer fossem ambos ou não em peregrinação. E assim fizeram como depois nos certificamos!
A noite já ia bem alta quando nos deitamos! A alvorada será às 06h30 e ainda ninguém sabe como será. Só sabemos que será.
Sabemos que durante quatro dias seremos vinte e seis peregrinos a celebrar oitocentos anos da entrega da Regra do Carmo aos irmãos de Nossa Senhora do Monte Carmelo por Santo Alberto, bispo de Jerusalém.
Amanhã começamos a caminhar.
Estando já os caminhos ardendo em ânsias e os pés resfolgando pelo assalto, reunimo-nos na Sala dos Claustros do Convento do Carmo de Aveiro na noite do dia 30 de Abril. Eram as 22h00. Não estávamos todos, mas a maior parte do todo. Alguns dos peregrinos incorporar-se-iam no decurso da peregrinação. Aliás, estávamos nós a entrar na sala e algum a entrar no carro, em Espanha, para se achegar a nós. Haveríamos de nos encontrar. O caminho haveria de nos reunir. Estando reunidos a maior parte dos peregrinos e depois dos abraços e beijos – que sem eles não se consegue fazer caminho algum! – foi dado o tiro de partida, apresentado o guião e acolhidos e introduzidos os mais desconhecidos.
Assim, se as contas não falharam éramos naquela noite vinte peregrinos, mais que o ano passado! No total chegaremos a ser vinte e seis! Éramos menos homens que mulheres e uma média etária mais alta. Onze repetíamos a jornada, seja no caminho seja no apoio.
A peregrinação seria In obsequio Iesu Christi, isto é no seguimento e no serviço ao Senhor Jesus Cristo. Foi esta maneira achada pelos jovens carmelitas portugueses para celebrar os 800 anos da Regra do Carmo. Celebramo-los a caminho, meditando dia e noite aquelas palavras que ao longo dos séculos aqueceram gerações várias de carmelitas.
Depois das saudações e das orações, o Sr. António Branco, peregrino afoito e afeito para o apoio aos carminheiros, pediu para falar. Juntamente com a mulher, a Dª Orquídia, tinha trazido numa bela moldura a faixa do Movimento que os jovens o haviam presenteado na peregrinação anterior. Trouxe-a, confidenciou ele, todo ano, no seu carro de trabalho. Era muito significativa para si, porque representava a chave e a senha de reentrada na Igreja. Nos momentos álgidos fora para o banco de trás do carro e agarrara-se a ela, apertava-a nas mãos e depois lá ia tomar ou acertar decisões.
Agora devolvia-a aos jovens. Devolvia-a alegre. E nós recebemo-la, não sem antes lhe oferecermos outra, para que tenha sempre a que se agarrar. E para que sempre se recorde dos amigos que nunca o esquecem na oração, no diálogo amoroso com o Senhor.
Terminamos com a bênção do Frei João e fomos descansar. Nas mãos ia o guião e uma recomendação ler um breve texto de Bento XVI, a saudação do Padre Provincial e a do Responsável pela Pastoral Juvenil da Ordem. Os casados, que os havia entre nós, teriam de ler em conjunto, quer fossem ambos ou não em peregrinação. E assim fizeram como depois nos certificamos!
A noite já ia bem alta quando nos deitamos! A alvorada será às 06h30 e ainda ninguém sabe como será. Só sabemos que será.
Sabemos que durante quatro dias seremos vinte e seis peregrinos a celebrar oitocentos anos da entrega da Regra do Carmo aos irmãos de Nossa Senhora do Monte Carmelo por Santo Alberto, bispo de Jerusalém.
Amanhã começamos a caminhar.