Sou um dos muitos Acampakis, sou diferente de todos mas no fundo igual a todos. Este foi o meu primeiro Acampaki e logo à partida me apercebi de que embora fossemos todos diferentes acabávamos por nos completar justificando assim a escolha do espírito Okapi para o acampamento.
Este não é um acampamento normal, é um acampamento onde partilhamos experiências de vida, onde conhecemos montes de pessoas de vários sítios do país, onde se aprende e onde se ensina. No acampamento aprendemos a lavar a loiça, a varrer o chão, a lavar panelas e até a jogar à sueca. Ensinamos as pessoas a aceitarem-se como são e mostramos às pessoas que cada um é como é mas todos temos o nosso valor e é isso que nos torna únicos. É um acampamento muito rico em experiências, existia um local do acampamento apropriado para a partilha de experiências, esse local era a universidade (o local onde tínhamos as aulas com os professores vindos de vários sítios e que exerciam várias profissões). As pessoas são todas simpáticas e muito afáveis, sempre prontas a ajudar e sempre com uma palavra de apoio e motivação para nos dar.
Gostei muito do acampamento e quero repetir para o ano. Fui para o acampamento como um rapaz normal e vim de lá como um rapaz cheio de experiências para partilhar e com muita força para superar as adversidades do dia-a-dia e com muitos amigos para me apoiarem. Sem dúvida que eu podia não ter ido ao Acampaki e ter continuado a dormir na minha cama, mas eu não seria a mesma pessoa.
Bruno Araújo, Viana do Castelo
Aldeia de S. Rafael Kalinowski