Contra muitas expectativas, chegamos, TODAS AS ETAPAS, bem antes das horas esperadas, senão vejamos:
1.º Etapa: Mira – Alhadas (25 Km em 4:45 Horas)
Cumpriu-se a um ritmo de corrida de fundo, onde os elementos de apoio, pouco trabalho tiveram, por exemplo: não foi montado o “acampamento” de descanso nem para comermos qualquer tipo de alimento, porque, aí sim, os carros de apoio foram incansáveis durante o caminho: Queres água? Queres Fruta? Queres Bolachas? Só faltou, por exemplo, queres uma sandes de leitão? (Nota: porque não uma casa de banho ambulante, até dava jeito, pelo menos para as meninas e senhoras, porque pelos homens…)
Tanta vontade de carminhar sem paragens que chegamos antes das 11 horas ao local de almoço… provavelmente a cozinheira ainda estava na cama, a dormitar.
Tanto tempo poupado que aproveitou-se para descansar e fugir do calor que já apertava.
Depois do almoço, e de termos verificado que era hora de partirmos, pusemo-nos à estrada, juntamente com a Madrinha, que entretanto foi ao nosso encontro com a sua Cara-metade, a um ritmo mais lento, (temos de respeitar a Madrinha, já não tem 36 anos – média de idades do grupo).
Demorou mais tempo o caminho até ao Centro Comunitário de Alhadas (demoramos hora e meia), por irmos com uma média bastante baixa em comparação com a que vínhamos a fazer, por respeito para com a Madrinha.
Tivemos tempo de sobra, até para ir à Farmácia comprar um medicamento que um Peregri tinha com validade já ultrapassada…
2.ª Etapa: Gala – Barrocão (37,8 Km num total de 6 Horas, cerca de 6,3 km/Hora)
Nova maratona, com alegria.
NOVAMENTE chegamos antes do tempo previsto (somos um espectáculo), aproveitou-se para conversar e preparar as mesas para o almoço que estaria quase a chegar.
Depois de abastecer os nossos motores com o combustível (Frango de Churrasco, Sumos, Águas, Chás de Cevada e Iogurtes), tivemos tempo para um merecido descanso! Cerca de duas horas para dormir a sesta, relaxar músculos, pôr a conversa em dia ou simplesmente para ouvir música.
Iniciámos a segunda parte do dia, até ao Barrocão, durante a qual rezamos o nosso Terço (Mistérios Dolorosos).
Chegamos ao Barrocão, com uma média de estrada de 6,3 km por hora!!!!!!!!!!!!!!!! Isto é que é vontade de carminhar!
3.ª Etapa: Barrocão – Fátima (25,5 Km em 3:50 Horas, cerca de 6,65 Km/ Hora)
Mais uma etapa, provavelmente a mais dura, pelas suas subidas e descidas.
Iniciada à 7:10, tendo como única paragem, e esta sim obrigatória, junto à N.ª Sr.ª de Fátima que foi colocada ali, por ser um dos caminhos que os peregrinos fazem. Depois de 15 minutos parados, para rezar e tirar uma foto, reiniciamos a carminhada, tendo só parado na rotunda dos peregrinos.
Conclusão:
Na minha modesta opinião, e da pouca experiência que tenho, (2.ª Peregrinação), foi sem dúvida uma excelente perigrifati. Sem grandes contratempos, sem discussões rodeada de um ambiente de paz, alegria e companheirismo...
Talvez por termos chegado sempre antes do tempo previsto houve tempo para descansar, orar e conviver!
Por isso, dou os meus parabéns à organização (apesar do curto espaço de tempo com que foi organizada!) e restantes perigris por a tornarem única!
Posso já confirmar em 85% a minha inscrição para o próximo ano!
Beijos e Abraços
Marco Branco I Aveiro