LIXO
É uma das presenças mais presentes no caminho dos peregrinos. É impressionante o lixo que os próprios fazem. Somos um lixo de país. Eu também contribuí com uma tampinha que me caiu na subida de Santa Catarina. Não a apanhei porque não pude, julguei que morria e não quis atrapalhar quem comigo caminhava. Penitencio-me por isso. São os tais erros ou defeitos que todos temos.
A verdade é que o caminho cheio de plásticos velhos é muito feio. Não ajuda nada a carminhar. Não se passou isso connosco. No fundo do carro do António Branco estavam todas as garrafas que bebemos, e na carrinha do Zé todas as tampinhas (as garrafas punha-as ele zelosamente nos plasticões).
A peregrinação tem de ser completa. Para quando uma peregrinação da beleza que não fira nem suje a natureza?
LÚCIA, IRMÃ
Quem diria? Gosta mesmo de nós. Não perde uma para caminhar connosco. Quanto lhe agradecemos! O Carmo Jovem também gosta muito dela. E então, desde que ela se deixou fotografar com o nosso lenço e o nosso pin, ainda mais!
Sabedora da nossa Peregri, fez-se presente com uma Carta que o Carmelo de Coimbra delicadamente nos escreveu. Foi uma carta bem longa que escutamos em silêncio. Por ser tão longa não foi logo bem digerida, mas vamos dá-la a todos para que todos a leiam e re-escutem a mensagem e lhes custe menos o carminhar.
Muito obrigado, Irmã Lúcia.