domingo, 25 de setembro de 2011

Crónica alfabética do Vcampaki (XIV)

Pais
Os mais pais foram o Pedro e a Ana, seguidos do Pedro e da Susana. Em plano de grande destaque estiveram o António e a Orquídea. Mas a Joana e o Bruno arrebentaram a escala.

De facto a Joana e o Bruno foram uns paisões. Felizmente o Vcampaki terminou antes de se excederem. Foram uns paisões qb, interessados, participativos, desvelados, atentos, comprometidos, interventivos. Tudo que se espera dos pais. E eles foram tão pais quanto irmãos, tão responsáveis quão compinchas.

Ver aqueles três pares de pais impossível não pensar que Deus é tanto pai quanto mãe. Impossível não pensar que Deus é como um pai e uma mãe que vela por nós nas longas horas de febre, e delira saltar connosco para a piscina!
Deus é pai e é mãe. E se o Vcampaki teve tão bons pais, como não imaginar que Deus seja assim bom e sorridente, atento e cuidadoso, mas voltado para o infinito? Há imagens bonitas para descrever a Deus. Eu vi-O no Vcampaki carregadinho de sono a dormir sossegado com a filha ao colo; e vi-O febrilmente ocupado e cheio de sono – sem dormir decentemente durante três dias – a velar para que a febre da filha não chegasse aos 40º! E vi-o na cozinha à volta das panelas e dos tachos, das saladas e das sopas, a sorrir por detrás duns óculos redondos e dum avental de circunstância.

Que importa se Deus é pai ou se é mãe. O importante é que cuide de nós como os pais que temporariamente nos emprestou para o Vcampaki.
Ámen.