TERESA
Já todos a conhecemos de nome. Já todos conhecemos muitas coisas da sua vida. Tratámo-la por Teresa, Santa, Mãe ou Madre. Também há quem diga a grande para a distinguir da pequenina. Admiramos-lhe o génio, a graça, a garra, a empatia, a amizade, a beleza, a combatividade, a serenidade, o fogo e a brisa.
Pela mão dela fomos falando com o Amigo, aprendendo a ser amigos Dele e de todos. Não houve momento de oração que não falássemos as suas palavras. Não houve aldeia que não lê-se uma introdução aos seus livros. Esteve sempre por ali, apareceu e reapareceu em muitas conversas. É uma mulher admirável! Uma referência para as nossas raparigas e mulheres. Espantam-se com os seus feitos (ou os de Deus nela) e pedem-me biografias. Incutimos-lhe neles as virtudes dela, a fidelidade a Sua Majestade, a oração como trato de amizade, o silêncio como via de autoconhecimento, a familiaridade como ajuda para o caminho, a (pre)ocupação pela Igreja, por toda a Igreja, do Papa às Missões.
Espanta-me ainda hoje a sua capacidade sedutora, o seu coração apaixonado por Jesus e pelas coisas de Jesus. Não foi à toa que Jesus lhe disse: « – Teresa, se não tivesse criado o Céu por ti o criaria!»
Caramba: Aos olhos de Deus como deve ter sido grande esta mulher!
(Para o ano, e todo o ano pastoral, voltaremos a encontrar-nos com ela, porquanto não é para já que a encontraremos no Céu!)