Sarau
O sarau são dois. O primeiro e o segundo. Um a abrir e outro a fechar. São momentos solenes e que dão muita coesão aos aldeões. O primeiro, mais sóbrio, correu bem. O segundo mais vicentino, crítico e até mordaz, também correu muito muito bem. São uma aposta ganha. Há grandes actores entre nós. E os encenadores também não falham. As piadas estão lá todas, as críticas também e a alegria nunca falha. É o Espírito Kelb, pá!
Você costuma ir ao teatro? Então não vá. Venha ao sarau do Acampaki porque vai rir, chorar, meditar, rebentar e não pagará nada por isso. Experimente, mas se rebentar não diga que não o avisamos.
No sarau todos intervêm. Ninguém fica de fora. Ninguém tem perdas de memória, esquece o texto ou se atrapalha com as brancas. O Anfiteatro também é do mais nobre que existe: relva fresca ao luar!
Tudo certo, tudo a matar. Depois do que ali vi duvidarei seriamente sempre que tiver de pagar o ingresso do teatro. Mesmo que seja tão barato como da outra vez. (Que me perdoem os profissionais que vivem da arte!)