Domingo!!! O último dia (ou seria o primeiro?!) chegara... o sol que nos acompanhou lá estava a sorrir... era o dia da Festa. É o mais rápido dos dias, mesmo contando com as despedidas que são sempre demoradas…
Nesta última oração das Laudes em grupo, rezámos por nós, Carmo Jovem, para continuarmos fortes e felizes nesta vinha do Carmo.
O resto da manhã foi dividido entre duas tarefas: limpar as diversas zonas do acampamento e preparar a Eucaristia de Encerramento do AAAcampáki. (Não é uma tarefa exigente, mas é sempre obrigatória.) Cada aldeia teve uma zona a si destinada de limpeza, para que a Quinta do Menino Jesus ficasse tão limpa como a encontrámos. Fez-se também a arrumação de tudo o resto no espaço das tendas, para que tudo ficasse belo e apresentável para as famílias que haviam de chegar após o almoço. Para a Eucaristia cada aldeia preparou um dos momentos: introdução, acto penitencial, ofertório, oração dos fiéis e acção de graças.
O empenho de todos os aaacampákis permitiu ainda que se fizesse a despedida da piscina com o último mergulho (quase último já que este estava destinado a outra pessoa, verdade Senhor Branco?).
O almoço foi debaixo da ramada e tivemos a companhia da família da Cristiane.
Depois do almoço ultimaram-se os pormenores que faltavam e preparámo-nos para a Eucaristia. Os pais e familiares já estavam no Santuário e nós partimos desde o acampamento em procissão, cantando.
A Eucaristia como sempre foi intensa, emotiva e participada!!!
O padre ajudou e até o Jorge falou. Os chefes das aldeias também. O Ricardo Luís chorou e todos rezámos e cantámos.
Partimos, de seguida, para a bênção de todos os aaacampákis e familiares nas respectivas aldeias e terminámos cantando a Estrela Polar. (Já virou tradição!)
Após a bênção preparou-se a mesa que é sempre um outro belo lugar de encontro e lanchámos todos, partilhando momentos, trocando palavras sorrisos e muitos abraços de despedida.
No entretanto, o Frei João, que já estava melhor lá mergulhou com a ajuda de uma montanha de mãos amigas (o último mergulho: parabéns, Frei João!)!!! Foi, é certo, atraiçoado pelas costelas, mas o ponto forte dum adversário é antecipar o ponto franco de quem litiga!
Desmontámos então as tendas e todas as outras coisas do acampamento, levando tudo ao seu estado original, que outro grupo viria depois de nós. Reconheça-se que esta não é a tarefa mais agradável e que todos colaboraram: acampákis e pais. E que com a ajuda de todos se colocou tudo de acordo com a harmonia primordial da Quinta. Reconheça-se que chegados aqui sempre há alguém que lhe custa desconstruir o vivido, mas o melhor fica sempre guardado no coração que é lá que lavamos o Carmo. É também significativa a alegria dos pais: por um lado levam os filhos para casa substancialmente melhores, por outro lado reclamam para eles um acampapais. E não deixam de ter razão, mas venham de lá essas forças!
A foto dos obreiros finais não foi fácil de fazer, porque ou a emoção era muito ou a concentração de técnicos não ajudou, pois cada um tinha a sua mezinha. Por fim conseguiu-se e nem está nada mal.
O dia ainda tinha imensa luz quando chegamos ao Carmo de Viana. Havia coisas para guardar, porque o AAAAcampáki é já daqui a um ano.