Desde logo que penso nisto a primeira coisa que eu sinto é Saudades. Saudades de tudo o que lá tinha e que agora nem sempre tenho. Daquela mística especial que cada um possuía. No fundo éramos todos diferentes, mas tínhamos todos o mesmo objectivo: “Dar-LHE um lugar no nosso coração”. Mais um ano passou e parece que a amizade que lá ganhámos fica mais forte. Os momentos em que nos encontrámos são momentos felizes, mas os da despedida tornam-se por vezes mais afectivos, pois sabemos que tudo aquilo que vivemos naquela semana vai continuar somente dentro de nós, mas não em “FAMÍLIA”; sim, família é o que nós somos durante uma semana repleta de aventuras, brincadeiras e por vezes de aprendizagem, onde tudo aquilo que temos cá fora deixa de ter valor. Para quê ter televisões, meios de comunicação social que cada vez mais constantemente se tornam meios de divulgação do que a nossa sociedade e o nosso mundo fazem de pior; quando simplesmente podemos ter a alegria, a união, a entreajuda e o convívio que nos deixa mais felizes??? Acho que cada vez mais o Acampáki deixa dentro de nós uma maior vontade de poder regressar rapidamente aquela vida calma e vivida mais alegremente. Para terminar deixo um bem haja a todos os acampákis com o intuito de podermos estar juntos novamente para o ano naquela semana diferente, mas especial…
David Peixoto, 18 anos
Aldeia de São João da Cruz, Caíde de Rei